A comerciante Maria das Dores, a dona Dora, 53 anos, que toca a lanchonete do ginásio de esportes Gabriel João Collares, ao lado da prefa de Itajaí, começou a segunda-feira com um baita dum preju. Quando chegou ontem pra trampar, quase teve um treco ao ver que o local foi arrombado. De lá, a bandidagem levou uns R$ 200 em dinheiro e praticamente todos os maços de cigarro que ela tinha no estoque. Mas, pior do que a roubalheira, foi a maldade dos ladrões, que fizeram um quebra-quebra na lanchonete, pra desespero da conhecida comerciante.

Dona Dora não tem dúvidas de que o furto e a maldade foram cometidos ontem, já que a lanchonete ficou aberta no sábado até 2h30 da madruga. “Eu não abro no domingo e nem na segunda. Hoje [ontem], ...

Dona Dora não tem dúvidas de que o furto e a maldade foram cometidos ontem, já que a lanchonete ficou aberta no sábado até 2h30 da madruga. “Eu não abro no domingo e nem na segunda. Hoje [ontem], costumo vir só para limpar e organizar tudo”, comentou.

Os ladrões teriam entrado por uma das janelas que dão acesso à cozinha da lanchonete e não tiveram muito trabalho pra invadir o local. “As janelas estão todas podres. Entraram e saíram sem dificuldades”, lamenta dona Dora.

A jukebox (aquela caixa de música que toca depois de receber uma moeda), que fica na entrada do bareco, foi depenada. De lá, a bandidagem surrupiou cerca de 200 reales. Ainda pelas contas de dona Dora, a galera levou aproximadamente R$ 10 em moedinhas que estavam no caixa e R$ 507 em maços de cigarro. “Tenho até a nota da compra dos cigarros. Levaram tudo”, lamenta a coitada, exibindo o comprovamente do pagamento dos pitos.

Fizeram quebra-quebra

Não bastasse terem levado a grana e a mercadoria, os bandidos foram ainda mais malignos: quebraram pratos, uma torneira e jogaram o que puderam no chão.

Desde que dona Dora arrendou a lanchonete, há mais de 12 anos, esta é a oitava vez que o local é depenado. Ela reclama que paga quase R$ 1000 de aluguel e, no entanto, não tem segurança pra exercer sua atividade. “Não dá para chegar na segunda-feira e ter esse tipo de surpresa. Preciso de um mínimo de segurança para poder trabalhar”, reclamou.