Os condutores de vans e ônibus de turismo do Balneário Camboriú abriram o berreiro contra a circulação na city de veículos do gênero de fora. Eles exigem o cumprimento de uma lei municipal e chegaram a brecar a entrada de 17 busos e vans, na noite de terça-feira. O panelaço só parou com a promessa de fiscalização por parte da prefeitura.
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Mais de 50 pessoas sijuntaram na esquina das avenidas do Estado e Alvin Bauer, rota de entrada dos ônibus e vans de fora. Elas exigiam o cumprimento da lei 2324 de 2007, que impede a circulação ...
Mais de 50 pessoas sijuntaram na esquina das avenidas do Estado e Alvin Bauer, rota de entrada dos ônibus e vans de fora. Elas exigiam o cumprimento da lei 2324 de 2007, que impede a circulação dos condutores por restaurantes, baladas e pontos turísticos do Balneário. Impedimos a passagem deles, mas não trancamos a rua. Foi um manifesto pacífico, conta o líder do berreiro, Dilfiomar de Moura, o Mazinho, lembrando que a classe amarga um preju danado com a liberação, já que trampa apenas com o transporte local dos turistas.
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A gota dágua pra rolar o manifesto foi a chegada de uma excursão de dois mil alunos do Chile, que ficou andando pra cima e pra baixo em busos estrangeiros, o que é proibido. Agora, a categoria tem receio que as vistas grossas se estiquem até a temporada de verão e deixem os motoras da city chupando o dedo na época do ano que faturam mais.
O berreiro começou às 23h e só terminou perto da meia-noite, depois que o secretário de Segurança Nilson Probst apareceu. O abobrão acalmou os manifestantes e garantiu que a fiscalização vai ser intensificada e que nunca rolou arrego. Vamos cumprir o que a lei determina e impedir o pessoal de circular, disse. Quem for flagrado descumprindo a lei pode ter o veículo recolhido e pagar multinha de 300 pilas.
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