O povão peixeiro e dengo-dengo, que precisa usar o ferri-bote, já pode ir preparando o bolso. Até o final do ano, a passagem da máquina do tempo será reajustada e o povão terá que desembolsar um dindim a mais pra travessia. Ainda não foram divulgados valores, mas o aumento é dado como certo pelo pessoal da empresa de Navegação Santa Catarina, que cuida das balsinhas.
Vilimar Keller, gerente da firma que manda no ferri-bote, disse que há três anos eles trabalham com o mesmo preço e hoje estão operando no limite. Fizemos diversas reformas, todas com o dinheiro ...
 
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Vilimar Keller, gerente da firma que manda no ferri-bote, disse que há três anos eles trabalham com o mesmo preço e hoje estão operando no limite. Fizemos diversas reformas, todas com o dinheiro da empresa, sem repassar para os clientes. São três anos sem reajuste, chora o gerente. Segundo Vilimar, ainda não há data e nem valor definido pra facada, mas a empresa não tem como ficar até o fim do ano sem reajustar os preços. É igual ao salário de um trabalhador. Tem diversos índices que subiram nesse período e precisamos corrigir a tarifa de acordo com o mercado, justifica.
Contra e a favor
O anúncio de reajuste divide opi-niões. Pro jovem Everthom Ricobom, de 18 anos, que utiliza o ferri-bote, tudo o que foi feito até agora pela empresa foi pago com dinheiro do povo que anda nas balsinhas e, por isso, dava pra manter o valor e ainda realizar mais obras. Olha o tanto de gente que passa por aqui. O dinheiro que eles recebem dava pra fazer o dobro, lasca.
Já pra Salete Marques da Silva, 37, um aumento pequeno seria até justo. Uso há 12 anos e melhorou muito. Um aumento seria justo, desde que não fosse muito alto, opina a mu-lher. Hoje, a travessia custa R$ 1 a pé, R$ 1,30 pra zicas, R$ 1,50 pra motos e R$ 6 pra carangos.