A secretária paranaense Leandra Borges, 20 anos, aproveitou o calorão de quarta-feira pra pegar uma cor-zinha. De férias no Balneário, a moça estreou o biquíni novo no início da tarde, botou uma cadeira na areia e passou o dia na praia. Na sombra tem vento, mas no sol chego até a suar, conta Leandra.
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Já o estudante Renato Augusto Minzin, 33, preferiu gastar calorias e correr na areia. Esse calor e esse sol até dá mais e-nergia, disse. Ontem à tarde, no Balneário, tinha criança até brincando dentro da água ou na areia, fazendo castelinho. Idosos também aproveitaram o calor da orla marítima pra disputar umas partidas de xadrez e bocha, e uma galera sentou nos banquinhos pra botar o papo em dia e curtir o clima de verão.
O quiosqueiro Claudio Ribeiro, 47, também comemorou a esquentada. Ele afirmou que nos últimos dias já vendeu o dobro de milho e churros que o total da semana passada. E no fim de semana, seu lucro chega a ficar quatro vezes maior. Nosso ganho depende do tempo. Se está quente, é bom, diz.
Parece até clima de deserto: quente de dia e frio à noite
Um fato que vem chamando a atenção é que as temperaturas têm variado de 10 a 15 graus em apenas um dia. O meteorologista Sergey Alex de Araújo conta que, desde o início da primavera, a região do Itajaí tem registrado mínimas de 10 a 12 graus pela manhã e madrugada e máxima chegando aos 27 graus no início da tarde. Como estamos com uma massa de ar seco a variação fica ligada ao sol. Quanto mais o sol aparece, mais quente fica, explica o sabichão da Univali.
Até ontem o vento que batia por aqui era sul e deixava os termômetros mais baixos pela manhã. Hoje, o vento deve virar pra nordeste e garantir temperatura um pouco mais alta pela manhã. Segundo Sergey, essa característica é típica da primavera.
Como nem tudo é perfeito, a previsão é que o tempo fique limpo só até sexta-feira, o que deve melar o fim de semana. Na madrugada de sábado, pode chover um pouquinho.
Durante o sabadão e o domingo podem rolar variações com grande instabilidade, mas não está descartada a possibilidade de São Pedro dar uma trégua e devolver o sol pro povão trabalhador que espera a folguinha pra ir pra praia.
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