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O Conar informou que ainda não recebeu a denúncia por parte da secretaria, e nem reclamações vindas de consumidores.

O Conar informou que ainda não recebeu a denúncia por parte da secretaria, e nem reclamações vindas de consumidores.

A nota da SPM diz que a campanha da empresa dá a impressão que a mulherada deve usar o corpinho para diminuir possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do dia-a-dia.

A secretaria afirma que sua ouvidoria recebeu seis reclamações de pessoas indignadas com a propaganda desde quando ela foi ao ar. Além do ofício ao Conar, a SPM enviou documento ao diretor da Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, reclamando da campanha. O papéli dizia: “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”.

Hope diz que não é nada disso

Por meio de nota, a Hope disse que a propaganda teve o objetivo de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia pro maridão. Pra Hope, com uma lingerie da marca, o poder de convencimento da mulherada seria ainda maior.” Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher”, garantiu a nota de explicações.