Por muito pouco a unidade Prisional Avançada (UPA) de Piçarras não ficou vazia na madruga de ontem. Os presos aproveitaram a falta de agentes do departamento de Administração Prisional (Deap) naquele cadeião e orquestraram uma fuga. A escapada só não rolou porque o único agente penitenciário que tinha de plantão percebeu a ação dos detentos e acionou reforços das polícias Civil e Militar. A intenção dos internos era fugir pelo teto do pátio do banho de sol, serrando as grades da parte superior.
O agente penitenciário fazia uma averiguação de rotina, no comecinho da madrugada, quando percebeu um agito entre os presos. Além de cochichos muito maiores que o normal, também escutou o barulho ...
 
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O agente penitenciário fazia uma averiguação de rotina, no comecinho da madrugada, quando percebeu um agito entre os presos. Além de cochichos muito maiores que o normal, também escutou o barulho de serras. Ao bizolhar com mais atenção, viu três detentos, cada um com uma serra em punho, tentando abrir caminho pelas grades do teto do pátio central.
No momento da tentativa de fuga, além do único funcionário do Deap, havia um policial civil de plantão, que trampa na depê que fica junto ao cadeião. Ao sacarem que foram descobertos, os presos começaram um berreiro, enquanto o trio com as serras continua na tentativa de destruir as grades superiores. Como os dois agentes não iriam conseguir conter os bandidos enjaulados na tentativa de fuga, tiveram que apelar pra reforços.
O delegado Procópio e dois policiais militares pintaram no local minutos depois do pedido de socorro dos agentes. Logo em seguida, também apareceram mais reforços da PM. Só assim, os homidalei conseguiram conter a baderna dos detentos e fazer a contagem dos presos. Na revista feita logo em seguida, os policiais encontraram as três serrinhas usadas pra detonar as grades.
Pro delegado Procópio, foi graças à chegada rápida dos reforços da PM que foi possível evitar a escapulida em massa da UPA, que até ontem estava com 45 presos. Todos teriam acesso à fuga se houvesse uma saída por ali, comentou o dotô.
Agora, o delegado vai tentar descobrir quem foi o mentor da ação e como a serras entraram no cadeião. Os responsáveis pelo auê podem responder pelo crime de danos ao patrimônio público. Não foi informado se haverá castigo aos internos.