A estudante Daiane Dian Severino, 17 anos, já tá acostumada com a rotina de encarar mais de uma hora de busão todo santo dia pra conseguir voltar do centro da city peixeira pro bairro onde mora, Pedra de Amolar. Na última terça, a menina saiu do curso de inglês, próximo a igreja Matriz, e caminhou até o terminal da Fazenda pra pegar o latão das 16h da Coletivo. Logo que passou a catraca, deu dicara com uma poça de vômito rosa. Uma passageira teria comunicado ao fiscal do ponto sobre o troço, mas foi ignorada. Motorista e cobrador também não deram bola pros reclames do povão que socava o buso.
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Os passageiros da linha 803, que passa no Espinheiros e Pedra de Amolar, contam que a cagança rolou por volta das 13h, e ninguém foi capaz de limpar a porqueira durante as paradas. Além da catinga ...
Os passageiros da linha 803, que passa no Espinheiros e Pedra de Amolar, contam que a cagança rolou por volta das 13h, e ninguém foi capaz de limpar a porqueira durante as paradas. Além da catinga do povão aglomerado, as janelas abertas não foram suficientes pra evitar que o cheiro azedoto masse conta do ônibus. Com todos os bancos ocupados e espremidos nos corredores, os passageiros fizeram de tudo pra conseguir manter distância da nojeira. Além de pagar caro pela passagem, chegar uma hora depois em casa, ter que pegar o ônibus nessas condições é um absurdo, lasca Daiane.
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Direção não sabia de nada
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A diretora de Marketing da empresa Coletivo, Tuani Rizi Nunes, não sabia do ocorrido. A limpeza interna rola no período noturno, mas a diretora afirma que quando um passageiro passa mal dentro do buso, o veículo é imediatamente deslocado pra garagem pra ser feita a limpeza.
Sobre o caso da Pedra de Amolar, Tuani não acredita que os funcionários tenham ignorado a nojeira. Ela afirma que a instrução é sempre oferecer a melhor acomodação possível aos passageiros.