Após duas reuniões, médicos anestesistas e diretores do hospital Marieta Konder Bornhausen ainda não chegaram a um acordo, e os peixeiros que precisarem fazer uma cirurgia no principal hospital da região, a partir do dia 19, podem ter problemas. Dirigentes do sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc), anestesistas e a direção do Marieta se reuniram ontem de manhã, na unidade de saúde, pra negociar uma lista de reivindicações. Após o plá, os dotores declararam que a previsão continua sendo de paralisação a partir de 19 de outubro. Uma nova reunião foi marcada pra amanhã.
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Os anestesistas pedem melhorias salariais e nas condições de traba-lho, e o vice-presidente do Simesc, o médico Vânio Lisboa, explica o motivo do impasse. O hospital Marieta possui hoje apenas ...
Os anestesistas pedem melhorias salariais e nas condições de traba-lho, e o vice-presidente do Simesc, o médico Vânio Lisboa, explica o motivo do impasse. O hospital Marieta possui hoje apenas um médico anestesista de plantão, e isso é pouco. Deveria ser ao menos dois. Além disso, queremos uma melhora salarial para a classe. Apesar dos avanços que tivemos entre a primeira reunião, que foi no dia 6, e a desta terça-feira, ainda há uma grande diferença entre o que os médicos pedem de aumento e o que a direção do hospital se propõe a pagar, conta o dotô, que não entrou em detalhes sobre os valores.
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Não foi em vão
Mas a reunião de ontem trouxe alguns pontos positivos. Entre os avanços, o médico Vânio Lisboa cita a assinatura de um contrato de res-ponsabilidade, feito entre o hospital e os 15 médicos anestesistas. A direção do Marieta informou, através da assessoria de imprensa, que espera que as divergências se resolvam na próxima reunião, marcada pra esta quinta-feira, às 14h, também no hospital. Cerca de 800 cirurgias são realizadas por mês no Marieta e a maioria seria prejudicada, caso a greve se confirme.
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