Francisco Odilberto de Oliveira Júnior, Giuliano Sergio Verissimo, Gilberto Costa Júnior, Marcio Ricardo Neves, Douglas Vinicius de Oliveira, Almir Cesar Vieira, Wagner Lúcio de Souza e Mauro César Pereira. Estes candidatos queriam integrar o conselho deliberativo do Marinheiro, mas foram vetados pelos atuais conselheiros por 10 votos a 8 na eleição que rolou na noite de sexta-feira no clube.
O presidente da torcida organizada Fúria Marcilista, Francisco Odilberto de Oliveira Júnior, o Cido, foi um dos barrados que promete tentar impugnar a eleição. Vamos atrás dos nossos direitos. ...
O presidente da torcida organizada Fúria Marcilista, Francisco Odilberto de Oliveira Júnior, o Cido, foi um dos barrados que promete tentar impugnar a eleição. Vamos atrás dos nossos direitos. Temos informações de que alguns conselheiros que votaram contra a gente estão inadimplentes, afirma o presidente da Fúria. Já no sábado, Cido publicou nas redes sociais e no saite oficial da torcida organizada uma nota de repúdio à eleição.
Pra tentar impugnar a eleição, a Fúria vai tentar provar que tinha conselheiros inadimplentes votando. Se alegarem que todos tavam em dia, a torcida pode pedir a abertura do caixa do clube.
Da turma que tentou entrar pro conselho, seis são membros da Fúria e os outros dois são diretores do clube: Wagner Lúcio de Souza, diretor de futebol, e Mauro César Pereira, diretor de marketing. Eles queriam votar nome a nome, mas não deixamos. Foi votado tudo junto. Senão eles colocavam os dois da diretoria e deixavam a gente de fora, acredita Cido.
Uma das alegações dos conselheiros que vetaram a entrada de novos membros é de que a entrada poderia ter cunho eleitoral, pois deve rolar na semana que vem a eleição pra mesa diretora do conselho. É um absurdo. Sou sócio em dia, pago minhas mensalidades há anos e não pude entrar, se indigna Cido.
Não tem cunho eleitoral, defende Roberto Venâncio, conselheiro do Marinheiro e membro da Fúria Marcilista, ao lembrar que a entrada de novos membros pro conselho acontece a cada dois anos e sempre através de eleições, poucos dias antes da eleição pra mesa diretora.
Tava tudo errado
Alexandre Angioletti, vice-presidente do conselho deliberativo do clube, garante que qualquer barrado que tentar impugnar a eleição vai conseguir, já quehouve irregularidades. Não houve por parte da diretoria executiva o envio da listagem dos conselheiros aptos a votarem. Tem duas pessoas que votaram que nem são conselheiros e nunca foram, garante Angioletti.
Quer reforma
O presidente do Marinheiro, Abelardo Lunardelli, negou ter articulado o veto aos candidatos, mas confirmou seu voto. Não foi pessoal, até porque dois dos meus diretores também foram vetados. Foi um ato de protesto diante do esquema totalmente eleitoral feito pra eleger o novo presidente do conselho, lasca o cartola. Não articulei, posso ter sido um porta-voz dos conselheiros que não concordaram com a entrada. Não aceito que essa entrada tenha cunho eleitoral, completa.
Apesar de ter sido contra a entrada de novos membros no conselho, Abelardo defendeu a atitude da Fúria. Sem problema se eles tentarem impugnar a eleição, até porque nosso conselho é juridicamente frágil. Definitivamente ele precisa ser reestruturado, defende o presidente do Cílio. A principal reforma proposta pelo presidente é a mudança na entrada de novos sócios. Ela não pode acontecer poucos dias antes da eleição pra votar o novo presidente, acredita Lunardelli, que finaliza defendendo que o conselho precisa passar por uma reestruturação antes de aceitar novos membros.
Os barrados
Francisco Odilberto de Oliveira Júnior (Cido)
Giuliano Sergio Verissimo (Seco)
Gilberto Costa Júnior (Kiko)
Marcio Ricardo Neves Spaniol
Douglas Vinicius de Oliveira (Mão)
Almir Cesar Vieira
Wagner Lúcio de Souza
Mauro César Pereira