A dona de casa Ângela Selma de Macedo, 32 anos, tá aliviada. Sexta-feira, ela recebeu uma baita notícia. A filha dela, Letícia Rodrigues Macedo dos Santos, 15 anos, está viva e bem. A guria saiu de casa, em Camboriú, no início de setembro, pra visitar o pai no Balneário Camboriú e, em seguida, tomou chá de sumiço.
Desde a tarde do desaparecimento, a mãe perdeu contato com a filha. Ângela passou na casa de amigos, colegas, familiares e até do ex-marido, no bairro Nova Esperança, mas não conseguiu saber do ...
Desde a tarde do desaparecimento, a mãe perdeu contato com a filha. Ângela passou na casa de amigos, colegas, familiares e até do ex-marido, no bairro Nova Esperança, mas não conseguiu saber do paradeiro da menina. Letícia foi vista pela última vez na tarde do dia 6 de setembro, embarcando num mototáxi.
Desesperada e já imaginando o pior, Ângela pediu ajuda ao núcleo de Combate à Pedofilia de Camboriú. O conselheiro Manoel Mafra rodou a região e depois de descobrir que um ex-namoradinho de Letícia tinha simudado pra Chapecó, resolveu vasculhar aquela city. Ele descobriu que a menor estava vivendo por lá desde que tomou doril. Ela estava na casa do namorado, conta a conselheira Sônia de Oliveira, afirmando que Letícia viajou ao encontro do bermudão por vontade própria.
O conselho Tutelar de Chapecó recolheu a menina e a levou até Xanxerê, onde foi resgatada sexta-feira pela tchurma de Cambu. No mesmo dia, a mãe da menina e o conselheiro Manoel estavam em viagem e não puderam conversar com o DIARINHO.
Letícia deve chegar neste finde a Camboriú. Ela terá que prestar depoimento pra polícia Civil, que fazia buscas desde o desaparecimento. Também irá bater um papo com os conselheiros tutelares da city. Caso ela esteja ferida, será levada pra tratamento médico e fará exames. Pela informação que temos, ela está bem, afirma Sônia.
A conselheira conta que o trampo não para por aqui. O plano deles é devolver a menina ao convívio da mamãe. Mas, antes, querem saber se algum perrengue motivou a fuga de casa.
Peixeiro tava em Sum Paulo
Foram 15 dias desaparecido. O peixeiro da Barra do Rio, William da Silva, 17 anos, saiu de casa dia 3, embarcou num buso e foi pro Rio de Janeiro, onde disse ter sido assaltado. Com medo, viajou até São Paulo. Ele contou aos familiares que tava cansado de Itajaí e resolveu ir embora sem avisar ninguém, só com a roupa do corpo. A família chegou pensar em sequestro e uma operação de busca foi montada pela polícia Civil. No fim da tarde de segunda, 17, um abrigo de São Paulo comunicou aos pais de William que o guri tava perdido por lá.
Os pais do jovem, Melinho Sebastião e Izolete da Silva, pegaram a estrada rumo à Terra da Garoa logo que receberam a ligação do abrigo. Viajaram a madrugada toda pra reencontrar o filho caçula, que nunca tinha aprontado. Calado, William não deu detalhes do ocorrido pros familiares. Ele não quer voltar a trabalhar e ainda não voltou pra escola, comentou o pai. Na quinta-feira, 20, ele teve a primeira sessão com uma psicóloga, que irá acompanhá-lo daqui pra frente.
