Itajaí

Cresce em 11,4% número de mortes por acidente de trabalho no Brasil

Construção civil continua sendo a que mais mata trabalhadores no país

A morte do arrumador Marcos José Belleti, 48 anos, resultado de um acidente de trabalho que rolou na madrugada de 29 de maio no porto de Itajaí, não é um caso isolado no Brasil. Os números de perrengues fatais estão aumentando. É o que aponta estudo do ministério da Previdência Social. Pela fuçada dos sabichões da Previdência, só no ano passado foram 2712 mortes de trabalhadores em seus locais de trampo ou quando iam ou vinham do serviço. O resultado é 11,4% maior do que o apurado em 2009.

Os dados fazem parte do anuário Estatístico da Previdência Social/2010, que será publicado oficialmente até o final deste ano. Pra Remígio Todeschini, diretor do departamento de Políticas de Saúde ...

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Os dados fazem parte do anuário Estatístico da Previdência Social/2010, que será publicado oficialmente até o final deste ano. Pra Remígio Todeschini, diretor do departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério, o resultado do estudo deve ser considerado preocupante. “Os cuidados com os ambientes de trabalho devem ser redobrados para que se fortaleça a cultura da prevenção acidentária da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho”, disse, referindo-se ao programa do governo federal criado pra diminuir os perrengues com a peãozada durante o trampo.

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O que também aumentou foi o número de problemas que rolam no deslocamento de casa pro serviço e vice-versa. Eles também são considerados acidentes de trabalho. Ano passado, em todo o país, rolaram nada menos que 94.789 desses acidentes. Em 2009 foram 90.180.

Um dado interessante e que tem relação com o arrumador Marcos Belleti é que, pela fuçada do pessoal da Previdência Social, as profissões que mais registraram acidentes foram aquelas ligadas a operações de máquinas, robôs, veículos controlados por controle remoto ou movimentação de cargas. Ao todo foram 73.701 e a maioria ligada ao setor de serviços.

Como foi a morte do portuário

Marcos trampava no turno da noite no cais da APM Terminals (antigo Teconvi), que arrenda parte do porto público peixeiro. Ele fazia a conferência das cargas, quando foi prensado entre dois contêineres. Um operador de guindaste manobrava contêineres no berço 1. Ao fazer uma manobra, bateu o caixotão contra a cabeça de Marcos, prensando-a contra outro contêiner. O cara do guindaste não viu o lance e continuou o trampo. Somente quando a empilhadeira começou a retirar os contêineres o corpo de Marcos foi encontrado. Pro pessoal do sindicato dos Arrumadores, a má iluminação do local teria facilitado a desgraça.



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