Um turista bateu as botas ontem, na city peixeira. O caminhoneiro paranaense Giovani Nogava, de 37 anos, estava com um amigo na praia de Cabeçudas e caiu das pedras quando tentava tirar uma foto. Ele desapareceu por um bom tempo na água. O acidente rolou por volta de 14h30 e os bombeiros da city foram acionados. Os vermelhinhos só encontraram o cara às 16h. De acordo com a equipe do instituto Médico Legal (IML), o motivo da morte foi afogamento e não a queda de cima das pedras.

Na hora da tragédia não havia nenhum guarda-vidas na praia. Segundo o sargento Sério Bagattoli, do 7º batalhão do corpo de Bombeiros peixeiro, a área não é das mais perigosas, por isso não há ninguém ...

Na hora da tragédia não havia nenhum guarda-vidas na praia. Segundo o sargento Sério Bagattoli, do 7º batalhão do corpo de Bombeiros peixeiro, a área não é das mais perigosas, por isso não há ninguém por lá na baixa temporada. “As praias mais perigosas da região são a Brava e Atalaia, que é onde temos efetivo permanente. Em Cabeçudas, a maré é mais calma. O problema é que a vítima tentou subir nas pedras para tirar uma foto. Foi uma atitude imprudente e infelizmente aconteceu a tragédia”, conta o sargento.

Os bombeiros encaminharam o corpo pro IML da city. Apesar da suspeita inicial de que o motivo da morte seria o choque com as pedras, os peritos informaram que a causa foi afogamento. Ainda de acordo com os peritos, o corpo de Giovani foi liberado no final da tarde de ontem. Parentes do caminhoneiro estavam vindo da cidade natal dele, São José dos Pinhais/PR.

Os bombeiros alertam que turistas devem sempre procurar orientações com guarda-vidas sobre os locais mais seguros pra banho e ter cuidado em regiões com pedras. Eles ainda pedem atenção à força das ondas, bizolhando sempre as cores das bandeiras na praia.