Nome: Luiz Carlos Pissetti (DEM)
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Naturalidade: Ponte Serrada/SC
Idade: 52 anos
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Estado civil: casado
Filhos: três
Formação: advogado
Trajetória Profissional: advogado, procurador geral do município, fundador e primeiro diretor geral do Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura (Semasa), vereador por dois mandatos sendo um como presidente da câmara, e presidente do Democratas de Itajaí. Pissetti participou diretamente da municipalização do hospital Pequeno Anjo e do serviço de água da cidade e também articulou a instalação da Justiça Federal na cidade.
DIARINHO PERGUNTA:
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Por que o senhor quer ser prefeito de Itajaí?
Eu quero ser prefeito pra demonstrar que é possível a ultrapassar essa dicotomia que ainda é vigente na nossa sociedade de que Itajaí é uma pequena cidade. Eu quero ser prefeito pra que Itajaí possa ser reconhecida e se autorreconhecer como uma grande cidade, pra defender Itajaí e pra colocar Itajaí no mapa político. Por isso que eu quero ser prefeito.
NÍKOLAS REIS (PT) PERGUNTA:
O senhor já foi procurador, diretor-presidente do Semasa e presidente da câmara. O que se pode fazer em quatro anos que não se pôde fazer em 20 anos de vida pública?
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No pouco tempo em que eu estive na vida pública no executivo, eu tive a honra de participar do arrendamento de dois cais do porto que representam um investimento na cidade de mais de 500 milhões de dólares, transformando um porto pequeno, de rio, falido, no segundo maior porto de contêiner do país contra os interesses do PT e do PMDB. Fui eu quem foi lá defender o porto e o edital de licitação no Tribunal Federal de Porto Alegre/RS e consegui liberar esse edital pra sair. Então, a minha passagem por ali é indelével mesmo que alguém não queira reconhecer isso. Quem trouxe a Justiça Federal pra Itajaí fui eu, quando era procurador geral. O município não tinha dinheiro pra bancar e eu consegui reunir de cinco a oito entidades, entre elas eu cito a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], o Sindipi [Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí], a CDL [Câmara dos Dirigentes Lojistas], a ACII [Associação Empresarial de Itajaí], e cada uma delas colaborou com R$ 500, R$ 800 para podermos alugar o primeiro prédio da Justiça Federal. Fui eu que fiz todo esse trabalho. Pensei em trazê-la pra cá pra atender, principalmente, os velhinhos do INSS que não reivindicavam seus direitos porque tinham que ir de ônibus a Blumenau, Joinville ou Florianópolis. E porque Itajaí era uma cidade de segunda classe que não tinha Justiça Federal aqui. Tinha polícia, mas não tinha Justiça. Tive o prazer e a honra de conceber a municipalização do trânsito de Itajaí. A lei que criou a Codetran [Coordenadoria de Trânsito e Transporte] tem a minha assinatura. Tive o prazer e a honra de conceber e presidir o Semasa [Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura]. Todos queriam que voltasse pra Casan [Companhia Catarinense de Águas e Saneamento], mas que hoje vale mais de 500 milhões de reais. Eu tenho, por mais que negue, isso tá lá marcado, na história, na placa, isso é obra do Pissetti. Tive o enorme prazer de ser o autor da ideia e o condutor do processo de municipalização do hospital Menino Jesus, hoje Pequeno Anjo, e a entrega dele pra Univali, transformando Itajaí na única cidade do interior do estado a ter um hospital universitário. Eu já fiz isso. Aí eu assumi a câmara. Não tinha microfone na câmara de vereadores, a luz caía em toda sessão... E depois fiz a TV Câmara, o Balcão da Cidadania que atende mais de 40 mil pessoas e fiz a sala das ONGs, que tá sendo ocupada já por mais de 10 associações que não têm sede. Abri a câmara. Terminei agora o processo de informatização, agora até com assinatura digital. Quem pensou em fazer tudo isso? Ninguém pensou. Se eu fiz isso lá no executivo e isso aqui no legislativo, se eu tiver a honra de ser prefeito de Itajaí por quatro anos, eu vou revolucionar Itajaí.
DEODATO CASAS (PSDB) PERGUNTA:
Sabidamente você faz parte do grupo político de Jandir há décadas e sempre está ao lado de sua administração, inclusive ocupando cargos importantíssimos dentro do governo municipal. Politicamente, hoje você está satisfeito em participar do governo Jandir e Dalva?
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Eu estou reunindo a executiva do Democratas pra tirar a posição oficial do partido. Se nós permaneceremos no governo, se nós passaremos a ser oposição ao governo, ou se nós assumiremos uma posição de neutralidade, de liberdade, de equilíbrio, de independência. A minha posição é essa, de ser absolutamente independente, de não querer cargo no governo, portanto, não nos vincular. Apoiar aquilo que entendemos correto e contestar o que nós não entendemos correto. Como, aliás, tenho feito no meu mandato há sete anos. Não estou satisfeito com o atual governo, por razões pessoais. Eu vejo um governo muito enrolado, sem eficácia, sem foco, com uma barganha muito grande por cargo, não há projeto pra Itajaí, o projeto deles é de poder. Não há planejamento pra esta cidade, não há uma direção clara pra Saúde, pra Educação, não há uma palavra forte do prefeito em relação à mobilidade urbana, não há! Há uma sucessão de erros que vão se construindo no dia a dia, sem um rumo claro. Então, não estou satisfeito, acho que tem que reinventar.
Eu vejo um governo muito enrolado, sem eficácia, sem foco, com uma barganha muito grande por cargo, não há projeto pra Itajaí, o projeto deles é de poder
JANDIR BELLINI (PP) NÃO ENVIOU PERGUNTA.
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