Nome: Níkolas Reis Moraes dos Santos
Continua depois da publicidade
Naturalidade: Florianópolis/SC
Idade: 29 anos
Continua depois da publicidade
Estado civil: casado
Filhos: não tem
Formação: advogado
Trajetória profissional: foi presidente do grêmio estudantil do Salesiano de Itajaí (Gesi) por duas vezes, por dois anos presidiu o diretório acadêmico da Univali e o diretório central dos estudantes (DCE), além de participar da União Catarinense dos Estudantes (UCE). Vereador por dois mandatos, Níkolas já foi líder da bancada de governo na época em que Volnei Morastoni (PT) era o prefeito e hoje é o líder da oposição. Ano passado, foi candidato a deputado federal e conseguiu 28.208 votos, conquistando a quinta suplência.
DIARINHO PERGUNTA:
Continua depois da publicidade
Por que o senhor quer ser prefeito de Itajaí?
Para que a cidade possa ter um governo mais moderno, baseado em resultados... Planejamento, meta e resultados. Que tenha mais dinamismo e mais participação das pessoas nas decisões estratégicas da cidade. Eu penso que um grupo político que fica muito tempo no poder acaba perdendo atitude, ânimo e vontade de fazer as transformações que a cidade precisa e enfrentar os desafios. Eu penso que o meu grupo político tá preparado exatamente pra enfrentar esse desafio com a palavra de ordem chamada resultado.
LUIZ CARLOS PISSETTI (DEM) PERGUNTA:
Considerando sua tenra idade e nenhuma experiência no executivo; sua natural tendência ao legislativo; que sua madrinha, a ministra Ideli, mostrou-se inábil ao queimar o candidato ao senado e deixar de lhe dar sustentação política como o senhor esperava; considerando também o lançamento do filho do Volnei a candidato à vereança e a irmã do Décio Lima também. Você não se sente desprestigiado no PT? Tens confiança na sustentação de tua candidatura? Somarias com o Deodato? E a orientação nacional do partido?
Continua depois da publicidade
Tenho confiança na minha candidatura e tenho confiança no PT, que, eu tenho certeza, vai sustentar minha candidatura. O PT não é o Volnei, não é o Décio, não é a Ideli, não é o Vignatti... O PT é muito mais do que isso. Eu conto hoje com apoio de todas as forças políticas internas do diretório municipal pra minha candidatura, de grande parte das lideranças estaduais, do próprio ex-prefeito Volnei, do próprio deputado Décio Lima. A política é a busca constante de espaço, ou seja, você... Eu não sou daquele tipo de político que esbarra no primeiro obstáculo dentro do partido e troca de partido porque fica brabinho com os companheiros. Eu penso que a política é exatamente essa eterna discussão, cada um busca seu espaço. Acho absolutamente legítima a pretensão do Thiago Morastoni que, coincidentemente, é filho do Volnei, mas que tem habilidades políticas, tem projetos. Acho legítima a pretensão da irmã do Décio. Não sei se de fato existe, eu não conheço, mas se a irmã do Décio for candidata eu acho absolutamente legítimo, porque a Raquel também tem uma história na vida social e política da cidade. E acho legítima qualquer outra pretensão, assim como a minha também é legítima e tá legitimada por grande parte do diretório. De todos os candidatos que estão colocados aí eu sou o que menos sofre com essa complicação interna, porque no PT isso já tá vencido, o nome do Níkolas é uma unanimidade e pode até ser que a candidatura não venha acontecer, agora, não vai ser por falta de apoio interno, isso a gente tem. Quanto à possível coligação, a orientação nacional, sabe-se, é de que o PT tem como seus adversários o DEM, o PSDB e o PPS. Isso é uma orientação, não quer dizer que a porta está completamente fechada e eu penso que em Itajaí, se as candidaturas de oposição de fato se consolidarem como oposição, elas têm que caminhar juntas. Esse é um pensamento que eu tenho. O PT, naturalmente, não tem que pensar como eu e parte dele não pensa como eu e vai, logicamente, discutir isso ao longo do tempo, até as convenções de junho. Imagino que o PT vá ter maturidade pra entender que pra que a gente possa derrotar esse projeto político e apresentar o nosso projeto político pra sociedade é preciso uma grande aliança que começa nos partidos políticos, mas muito mais com as lideranças. Porque a gente fala muito de alianças com os partidos, mas existem lideranças na cidade que a gente precisa se aliar também. Eu penso que o Deodato somaria, como o Pissetti somaria se ele de fato estiver no campo da oposição, como nós somaríamos com eles. É uma via de mão dupla, sempre. Eu imagino que nós tenhamos que estar juntos pra ganhar o processo eleitoral. Agora essa é uma decisão que caberá ao PT e que vai amadurecer ao longo do tempo.
DEODATO CASAS (PSDB) PERGUNTA:
O seu nome representa oxigenação do PT e, consequentemente, novas ideias. O que podemos esperar do Níkolas e do PT para o próximo pleito?
Muita vontade de vencer, sobretudo. Exatamente em razão disso, da oxigenação do PT. Isso é um fato: o PT vem se reciclando e essa reciclagem tem trazido novos ares pro PT e projetos mais contemporâneos, mais modernos, nunca esquecendo das coisas boas que já fez pela cidade, mas também aprendendo com os erros que a gente cometeu. E, sobretudo, com um novo dinamismo. Essa oxigenação do PT é fundamental exatamente pra alicerçar a minha candidatura, que vem com essa proposta de inovação.
Continua depois da publicidade
JANDIR BELLINI (PP) NÃO ENVIOU PERGUNTA.
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.