No jogo dos desesperados, quem levou a melhor foi o Ceará, que venceu o Avaí por 2 a 1, no estádio da Ressacada, ontem à tarde, em Floripa. O resultado dá mais um respiro pra equipe cearense, que, com a derrota do Cruzeiro pro Flamengo, saiu da zona do rebaixamento do Brasileirão.
O Leão é o pior mandante nesta série A e a derrota praticamente fecha o caixão do time da Ilha, que, depois de quase ter caído pra série B no ano passado, não deve escapar do rebaixamento nessa ...
O Leão é o pior mandante nesta série A e a derrota praticamente fecha o caixão do time da Ilha, que, depois de quase ter caído pra série B no ano passado, não deve escapar do rebaixamento nessa temporada.
O jogo
O Avaí iniciou melhor em campo, apoiado pelos mais de seis mil torcedores que foram conferir a partida. Cléverson foi o primeiro a tentar abrir o placar. Só que de pouco adiantou. Quando o time tentava uma postura mais ofensiva, foi surpreendido aos 15 minutos. Dinovo a zaga avaiana fez cagada, e Thiago Humberto abriu o placar a favor do Vozão. Até o final do primeiro tempo, o Ceará dominou a partida.
O técnico Toninho Cecílio, que saiu vaiado de campo, mexeu no time pra etapa final. Optou por tirar Daniel, que tinha falhado feio no gol do Ceará, e colocou Dimas.
No segundo tempo, o Avaí cansou de perder gols. Aos cinco minutos, Fernandinho, dentro da área, desperdiçou sozinho. Aos 12, o Ceará ampliou a vantagem. No contra-ataque, Felipe Azevedo marcou o segundo gol.
Três minutos depois, William descontou ao aproveitar cruzamento de Caíque. Até o final do jogo, o Avaí tentou reverter a vantagem dos visitantes, mas esbarrou na incompetência dos seus boleiros e na inspiração do goleiro adversário Fernando Henrique.
Pra tentar garantir a permanência na série A, o time catarinense joga com obrigação de vitória contra o São Paulo, no próximo sábado, em Sampa.
Fiasco também do torcedor
A polícia teve que reforçar a segurança pra evitar transtornos aos jogadores após a partida. Integrantes da torcida organizada conseguiram invadir o setor A, onde ficam as cadeiras chamadas sociais, e, não fosse a ação dos homis, teriam invadido o local onde rolava a coletiva de imprensa.