No segundo dia em alto-mar, a equipe do Camper lidera a competição no Mediterrâneo com meia milha de vantagem para o Telefónica, segundo colocado, seguido do Groupama, que também está muito próximo, a 0,8 milha, e do Puma, a 5,3 milhas do líder. O barco espanhol, vice-líder, é o dos brazucas Joca Signorini (chefe de turno) e Horácio Carabelli (diretor-técnico).

O último boletim lançado na tarde de ontem, por volta das 17h (horário de Brasília), mostrava que as equipes tinham acabado de passar pelo Estreito de Gibraltar e estão chegando ao Oceano Atlântico. Os ventos diminuíram bastante e os veleiros estão quase parados, navegando a 3 nós (5,5 km/h).

“O próximo desafio é em uma área com ventos fracos e quanto melhor navegarmos, mais favorável será para a equipe permanecer na liderança”, comentou Hamish Hooper, do Camper.

Na primeira noite da primeira perna da Volvo Ocean Race, os competidores já puderam sentir as dificuldades que irão enfrentar para concluir as 39 mil milhas náuticas durante os próximos oito meses de competição. Abu Dhabi e Sanya sofreram danos no barco após enfrentarem ondas gigantes na costa espanhola e estão temporariamente suspensos da competição. O Abu Dhabi está em Alicante trocando o mastro e quer voltar para a regata dentro de dois dias, já o Sanya só deverá retomar à prova na segunda perna, na Cidade do Cabo.

A 11ª edição da Volvo Ocean Race começou no porto espanhol de Alicante no dia 29 de outubro. A largada rumo à cidade do Cabo foi dada no sábado (5) e a previsão de chegada dos barcos em território africano é 25 de novembro, depois de 6500 milhas náuticas (12044 km).

Em abril do ano que vem os barcos chegam na city peixeira. A vila da regata de Itajaí será aberta no dia 4, quando devem chegar os primeiros barcos. Depois de duas semanas de trampos, as equipes disputam a Regata Pro-Am, no dia 20, a Regata do Porto, no dia seguinte, e zarpam pros Isteites no dia 22 de abril.