Itajaí

Muié toma dores de clientes em lotérica e quase cai na porrada com empresária

Dona da lotérica foi procurada, mas não quis falar sobre o assunto

A dona de casa Sandra de Souza, 47 anos, vai procurar a dona justa, porque afirma ter sido agredida pela dona duma lotérica peixeira. No dia 10 do mês passado, enquanto enfrentava a fila na Mega Sorte Loterias pra pagar umas continhas, Sandra viu várias pessoas dando dicara com a porta giratória e sendo impedidas de entrar no local. Isso gerou o maior bate-boca com a proprietária Damaris Gonzáles Teca da Silva, que não teria poupado ofensas e quase caído na porrada com a Sandra. Os ânimos só se acalmaram com a chegada da polícia. Sandra entrou na lotérica, que fica na rua Indaial e tem porta giratória igual a de banco, com um molho de chaves e celular numa boa. Entre um atendimento e outro, a fila do caixa foi se esvaziando, mas isso acarretou um outro perrengue.

O povão não conseguia entrar nem sair da lotérica.

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O povão não conseguia entrar nem sair da lotérica.

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Não tinha santo que desemperrasse a porta, mas, segundo Sandra, não foi o que mais horrorizou os quase 15 clientes. Os olhos se arregalaram com os desaforos proferidos pela chefona Damaris. “A proprietária lá de dentro falou pra todos ouvirem: Cambada de ignorantes, não sabem que é pra sua própria segurança?”, relembra Sandra, que se sentiu ofendida e não deixou o insulto passar batido. Ela retrucou dizendo que seria mais digno que a dona do lugar fizesse os comentários na frente de todos.

Não demorou muito pros ânimos ficarem à flor da pele. Segundo relata Sandra, a proprietária continuou a dizer ofensas de arrepiar a espinha. “Aí ela me disse que me tiraria dali se eu não saísse. Daí eu disse pra ela vir me tirar, então ela veio como se quisesse me agredir”, conta. Sandra afirma que uma funcionária puxa-saco tomou a frente da chefona e disse, de acordo com Sandra, que ela mesma bateria na dona de casa. Sandra foi empurrada e a fatura que iria pagar acabou virando bolinha de papel. O pior só não aconteceu porque um cliente segurou a funcionária. “Então eu me sentei com calma e chamei o 190. Eles vieram e registrei o BO”, narra a muié, acrescentando que já entrou com uma ação na dona justa pedindo indenização por danos morais e tentativa de agressão.

Não quis falar

A proprietária da Mega Sorte Loterias, Damaris Gonzáles Teca da Silva, não quis se pronunciar sobre o assunto e dispensou a oportunidade de comentar o caso. Uma funcionária que não quis se identificar revelou que a empresa está garimpando as filmagens do dia pra apresentar na dona justa como defesa. A reportagem do DIARINHO pediu pra dar uma bizoiada nas imagens, mas não foi autorizada. Quando questionada sobre a tentativa de agressão, a funcionária disse que precisava desligar, pois não estava autorizada a falar sobre o assunto.

Tudo nas costas da lotérica

O objetivo duma porta giratória é proporcionar segurança pros consumidores, mas, apesar disso, o chefão da procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Itajaí, Rafael Martins, explica que a casa lotérica é responsável tanto pelo consumidor que está dentro do estabelecimento durante um assalto, quanto pelo constrangimento ocasionado pelo mau funcionamento da porta giratória. Os ofendidos devem registrar um BO e entrar com uma ação por danos morais, como Sandra diz que fez.



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