A poluição no marzão e a ação pesqueira continuam fazendo vítimas entre a bicharada marinha. Ontem à tarde, os sabichões do museu Oceanográfico da Univali acharam 11 tartarugas mortas na costa da região. Os animais estavam espalhados ao longo de mais de 10 km de extensão, entre Penha e Barra Velha. De acordo com análise dos especialistas, todas as cascudas estavam mortas há pelo menos três dias.
Jules Soto, professor e diretor do museu oceanográfico, lembra que tiveram que procurar em várias praias pra encontrar todos os bichos. Primeiro, recebemos informações de que duas tartarugas tinham ...
 
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Jules Soto, professor e diretor do museu oceanográfico, lembra que tiveram que procurar em várias praias pra encontrar todos os bichos. Primeiro, recebemos informações de que duas tartarugas tinham sido encontradas. Quando a equipe estava lá, recebemos outra denúncia de animal morto em outro ponto da praia, então resolvemos fazer uma varredura na costa. No final, encontramos 11 tartarugas verdes mortas, da espécie Chelonia mydas, informa o sabichão, contando ainda sobre o estado em que elas foram achadas. Eram todas juvenis, entre 33 e 41 centímetros de comprimento, sendo que seis apresentavam marcas claras de interação com a pesca. Oito estavam em estado de decomposição, então estavam mortas há cerca de três dias. As outras três, em estado mais avançado, ou seja, mortas há pelo menos sete dias, conclui.
As carcaças foram encaminhadas pro museu da Univali, onde serão analisadas. Os sabichões ainda alertam que os constantes aparecimentos de animais marinhos mortos, como golfinhos e tartarugas, nas praias da região são exemplos do reflexo da ação do homem nos mares, seja através da pesca desenfreada ou da poluição.