A polícia Militar do Balneário Camboriú estourou no final da noite de quinta-feira uma rinha de ricaços no momento em que rolava um campeonato nacional de briga de galos. Mais de 100 animais foram encontrados por lá, alguns até machucados e mortos. Os homidalei estimam que o valor de comércio dos galos de briga chegue a R$ 1 milhão. Cerca de 150 pessoas acabaram detidas por participar das apostas, que chegavam a R$ 20 mil.
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Os fardados apareceram no sítio da estrada geral da Vila das Pedras, na zona rural da city, às 23h30, e foi um Deus nos acuda. Umas 30 pessoas conseguiram simandar correndo pra dentro de um matagal ...
Os fardados apareceram no sítio da estrada geral da Vila das Pedras, na zona rural da city, às 23h30, e foi um Deus nos acuda. Umas 30 pessoas conseguiram simandar correndo pra dentro de um matagal e siscapar do atraque. Outros 140 homens receberam o teje preso, assinaram um termo circunstanciado e vão responder a bronca em liberdade pela participação na rinha.
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Tinha até arquibancada
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No local foram encontradas três arenas de combate. Duas tinham cerca de quatro metros quadrados. A maior, com aproximadamente 10 metros, tinha até arquibanca. Era nela que rolavam os principais combates do MMA dos penosos.
Foram apreendidos pouco mais de 100 animais. Alguns, que já tinham caído na porrada, agonizavam ou já estavam mortos. A polícia descobriu que tinha galo por lá que tava avaliado em R$ 35 mil. Acreditamos que, somadas, as aves estavam avaliadas em R$ 1 milhão, calculou o tenente Tiago Ghilardi, chefe da comunicação social da PM da Maravilha do Atlântico.
Foram recolhidos fichas, cadernos de anotações e quadros de giz onde eram expostos os resultados. Esse material deu pra polícia uma ideia de quanto de grana rolava com as apostas, que variavam entre R$ 2 mil e R$ 20 mil. No total foram recolhidos R$ 10 mil que estavam com os apostadores.
No local ainda foram apreendidos anabolizantes usados pra bombar as aves, esporas e biqueiras de aço e ferro. Pra surpresa dos policiais, foram guentados ainda uma pistola e 200 gramas de cocaína. Ninguém assumiu ser dono da arma e da droga.
Ainda de acordo com o tenente Ghilardi, era cobrado 50 pilas pros apostadores entrarem no ambiente.
Pros fardados, não há dúvida que a rinha tava abrigando um tipo de evento nacional. Acreditamos que era uma espécie de campeonato, pois havia frequentadores que vieram de vários estados do Brasil, comentou ainda o oficial da PM. A polícia tenta identificar agora quem é responsável pela rinha. Na hora da prisão, ninguém assumiu a responsa.
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Foram sacrificados
Os animais foram levados pra sede da companhia de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), em Itajaí, e lá foram sacrificados. João Carlos Batista dos Santos, gerente do órgão, explicou que isso rolou porque não há comprovação da origem dos animais e não haveria como saber se eles estavam ou não saudáveis. Não dá pra tratar, cuidar desse animal ou colocar ele em outro local por que ele já foi treinado pra matar. Foi desvirtuado, argumentou ainda.