Os socialaites Stlain Passos e Hercília Maria Medeiros Patta, que já foram os oficiais do cartório de registro de títulos e documentos de Itapema, tão arriscados a passar o resto das suas vidas na cadeia. Num processo crime que se arrasta por quase 10 anos, foram condenados pelo tribunal de Justiça por cobrarem taxas e tributos acima do que a lei permite, por falsificação de documentos e falsidade ideológica. Juntas, as penas passam de 100 anos.
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A sentença foi publicada esta semana no saite do Tribinal de Justiça. Stalin foi condenado a 63 anos e 11 meses de cana. Hercília terá que pagar 38 anos e três meses de xadrez. A dona justa deu ...
A sentença foi publicada esta semana no saite do Tribinal de Justiça. Stalin foi condenado a 63 anos e 11 meses de cana. Hercília terá que pagar 38 anos e três meses de xadrez. A dona justa deu ao casal o direito de recorrer da sentença em liberdade.
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Pela denúncia do ministério Público Estadual, os crimes rolaram entre 2002 e 2003, quando Stalin e Hercília eram titulares do cartório. O esquema era básico mas lucrativo. Sem que o povão soubesse, cobravam valores bem acima da tabela pra registrar a papelada.
O casal chegava a cobrar R$ 1,1 mil por uma certidão que, na época, custava apenas R$ 1,50. Além de efetuarem a cobrança maior, os denunciados também falsificaram os recibos que deveriam ser arquivados como forma de omitir os crimes, lascou a juíza Marivone Abre, na sentença. Ou seja, faziam dois recibos. Um davam pro coitado que fazia o pagamento. Outro, com o valor correto, arquivavam pra tentar não deixar rabo.
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Stalin e Hercília, que já foram casados e hoje estão separados, chegaram a ter seus bens bloqueados pela dona justa. Sua fortuna chegou a ser avaliada em R$ 10,1 milhões. Stalin, Hercília e a advogada de defesa, Sílvia Line Sartorelli, não foram encontrados ontem para comentar o assunto.