Eles já vestiram juntos a camisa da seleção brazuca numa partida, mas, nesta sexta-feira, Romário e Ronaldo estiveram lado a lado, mas longe dos gramados, no hotel Sheraton, na zona sul da Cidade Maravilhosa. A dupla anunciou que a confederação Brasileira de Futebol (FCF) vai doar 32 mil ingressos pra pessoas com deficiência assistirem a partidas da copa do Mundo de 2014, que vai rolar no Brasil. Serão 500 bilhetes por partida, conforme avisou o deputado federal Romário (PSB/RJ) e o Fenômeno, membro do conselho de administração do Comitê Organizador da Copa de 2014.
Pai da pequena Ivy, de seis anos, portadora da síndrome de Down, o Baixinho se emocionou durante a coletiva e agradeceu o apoio da CBF. Segundo o ex-boleiro e hoje deputado, a entidade vai fazer ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Pai da pequena Ivy, de seis anos, portadora da síndrome de Down, o Baixinho se emocionou durante a coletiva e agradeceu o apoio da CBF. Segundo o ex-boleiro e hoje deputado, a entidade vai fazer a doação independentemente da Lei Geral da Copa.
A dupla fez questão de explicar que as doações só vão ser feitas pra deficientes de baixa renda. Pessoas que não teriam condições de pagar pelo ingresso. Os detalhes de como vão ser selecionados os beneficiados ainda não foram divulgados.
Também estavam presentes na coletiva vários membros da frente parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência: o senador Wellington Dias e os deputados Rosinha da Adefal, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Walter Tosta, Otávio Leite, Mandetta e Mara Gabrilli.
Não vou mudar!
Romário é um dos deputados mais atuantes durante a discussão da Lei Geral da Copa do Mundo e um dos maiores críticos das medidas adotadas pela CBF e pela Fifa. Questionado se a decisão da entidade pode mudar a relação entre as duas partes, o Baixinho negou. O deputado lascou que vai continuar cobrando e fiscalizando a CBF, a Fifa e até o amigo Ronaldo, que estava do seu lado. A deputada Rosinha da Adefal lembrou que o país tem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência.