A polícia da Cidade Maravilhosa segue investigando o tiro que acertou a mão da estudante de moda Adriene Cyrilo Pinto, 20 anos, no banco de trás do caso do atacante Adriano, do Corinthians, no começo da manhã de sábado. A acareação entre o boleiro e a estudante, que ainda tá no hospital, tá marcada pra amanhã pra tentar esclarecer onde o boleiro estava na hora do tiro, já que há contradições nos depoimentos.
Na versão do Imperador, ele estava no banco da frente de sua BMW branca, que era dirigida pelo PM reformado Júlio César Barros, e as quatro minas estavam no banco de trás: Adriene, Andreia Ximenes ...
 
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Na versão do Imperador, ele estava no banco da frente de sua BMW branca, que era dirigida pelo PM reformado Júlio César Barros, e as quatro minas estavam no banco de trás: Adriene, Andreia Ximenes, 28 anos, Daniele Pena, 28, e Viviane Fraga, de 23. Foi do banco de trás que saiu o tiro que acertou a mão da estudante quando o sexteto deixava a casa de shows Barra Music, do sambista Leandro Sapucahy, em direção a casa do boleiro, onde ia rolar uma festinha entre o grupo e alguns amigos do atacante.
Na versão da estudante, ela e o Imperador estavam juntos no banco de trás quando o atleta foi brincar com a arma(uma pistola.40) de Júlio César, e a arma disparou acidentalmente. O Imperador tirou o pente da pistola, mas não teria percebido que uma bala ficou na arma.
De todos os envolvidos, só no depoimento de Adriene, o Imperador estava no banco de trás. Por isso o delegado Fernando Reis, titular da 16ª DP do Rio, vai fazer a acareação entre os dois. Adriano e Adriene foram submetidos a exame pra ver se há resíduos de pólvora nas mãos deles, o resultado ainda não saiu. A arma está passando por perícia.
A garota deve passar por uma cirurgia na mão hoje, no hospital Barra Dor, onde está internada desde o acidente. Os médicos do hospital ainda não descartam a possibilidade da estudante de moda sofrer alguma sequela.