O barbeirão Leandro Portet Porto, 33 anos, beijou um dos poste da rua Deputado Francisco Evaristo Canziani, nas Cabeçudas, em Itajaí, depois de sair de uma balada. Um morador do bairro, que presenciou o acidente, contou ao DIARINHO que a porrada foi tão forte, que o motorista chegou a quebrar o parabrisas com a cabeça.
O acidente rolou perto das 9h da matina, quando quatro jovens voltavam da balada Warung, que fica na praia Brava. Eles estavam com o Focus, placa MLC-8100 (São Paulo/SP). Leandro, que é natural ...
O acidente rolou perto das 9h da matina, quando quatro jovens voltavam da balada Warung, que fica na praia Brava. Eles estavam com o Focus, placa MLC-8100 (São Paulo/SP). Leandro, que é natural de Sampa, logo depois de passar uma curva em alta velô perdeu o controle do carango e foi direto no poste da rua deputado Evaristo Canziane, pouco antes da praia do Geremias.
O morador das Cabeçudas contou ainda que os quatro ocupantes saíram do carango cambaleando e pareciam estar embriagados. Acabaram levando o porradaço na brincadeira e chegaram a descer até a praia do Geremias pra tomar um banho enquanto o carango estava todo detonado no poste. Como se não bastasse os quatro se jogaram no mar para quem sabe curar a ressaca até a chegada do Codetran, ironizou o leitor.
Quando os agentes da coodenadoria de Trânsito (Codetran) chegaram, Leandro se negou a fazer o teste de bafômetro e e foi liberado. Isso revoltou o povão, que foi pra cima dos guardinhas pra saber porque o motora não foi detido. Disseram que apenas aplicaram uma multa de R$ 914,00 ao condutor. O que é um absurdo, já que muitos moradores costumam caminhar na orla no horário do acidente, lasca o rapaz que assitiu toda a cena.
Carango foi apreendido
José Alvercino Ferreira, chefão da Codetran, informou que o carango e a carteira do motorista sem-noção foram apreendidos, e o sujeito vai responder processo. Pela bronca, pode perder a CNH por cerca de seis meses, explica o chefão da Codetran. Apreende-se a carteira e o veículo, mas ele é liberado, não tem provas de que ele estava bêbado, disse Zé, ressaltando que Leandro não quis fazer o teste do bafômetro pra comprovar que tava manguaçado. Infelizmente a lei é falha, ninguém é obrigado a constituir prova contra si, lamenta o abobrão, referindo-se ao fato de os motoras poderem se recusar a fazer o teste de embriaguês.
O morador das Cabeçudas que presenciou a cena, ficou revoltado. Pessoas morrem por este tipo de impunidade, carcou. Pra ele, o motora barbeirão deveria ter sido levado preso pra depê.