Itajaí

Empresário vai ter que pagar pensão pra filho da mulher morta no trânsito

Pra dona justa, garotinho tá financeiramente desampado. O pai ainda se recupera do acidente

A dona justa caneteou e o empresário Paulo André Anversa, 33 anos, vai ter que pagar pensão pro filhinho de apenas três anos da trabalhadora Márcia Camila de Sousa Rodrigues, 21. Pra quem não lembra, o caminho dos dois se cruzou de forma trágica na madruga do dia 12 de julho deste ano, quando Paulo André, na boleia de uma baita caminhonete Santa Fé, acertou a traseira da motoca de Mauro Rodrigues de Almeida, 29, marido de Márcia e que levava a mulher na garupa. A moça morreu na hora e Paulo, que é filho da ex-vereadora itajaiense Sônia dos Bairros, fugiu do local. O acidente aconteceu na altura do km 135,5 da BR-101, no Balneário Camboriú. Agora, o empresário vai ter que ajudar a sustentar o menino até que ele complete 47 anos.

O advogado Jaime Dias Guesser, contratado pelo marido de Márcia, ingressou na dona justa com um pedido de indenização por danos morais e materiais. A intenção, explicou, era fazer com que o empresário ...

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O advogado Jaime Dias Guesser, contratado pelo marido de Márcia, ingressou na dona justa com um pedido de indenização por danos morais e materiais. A intenção, explicou, era fazer com que o empresário ajudasse no sustento do menino. O pedreiro Mauro ainda não consegue andar direito por conta dos ferimentos do acidente e, por isso, a criança estaria desamparada financeiramente. Márcia, lembra o advogado, também trabalhava pra ajudar nas despesas da família e tava vindo do trampo quando a tragédia aconteceu.

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A dona justa, explica o advogado, caneteou uma tutela antecipada. Ou seja, antes mesmo do processo ser julgado, mandou que Paulo André arcasse com o sustento do menino de apenas três aninhos. “Caso no final do processo a Justiça dê parecer favorável a Paulo André, ele cessa de pagar a pensão”, esclareceu o advogado.

Mas se a Justiça considerar que o empresário foi mesmo o responsável pela morte da trabalhadora, aí ele vai ter que pagar 2/3 do R$ 1.434,69 que Márcia ganhava de salário como auxiliar de cozinha, até o garotinho completar 25 anos. Ou seja, vai ter que desembolsar R$ 870,15 por mês, todo o dia 10. Depois desse tempo, esse valor vai diminuir pra 1/3 (R$ 478,23), até que o filho de Márcia tenha 47 anos, que é quando mãe completaria 65 anos.

Paulo André alega que não viu no que a caminhonete bateu

Paulo André já esteve na delegacia pra ter um plá com o delegado Márcio Luiz Colatto. Contou que no dia 11 de julho, como de costume, teve em uma festa de feirinos no sítio Tio Finuca, em Itajaí. Depois de ter batido uma bola e jantado, por volta da 1h da madruga do dia 12, voltou pra baia, no bairro da Barra, no Balneário Camboriú. Tava sozinho na sua Santa Fé, placa MJQ 4010 (Balneário Camboriú).

O empresário jurou que não viu a motoca. Disse apenas que, ao se aproximar da ponte do rio Camboriú, sentiu que algo bateu na frente da caminhonete. A alegação de Paulo André foi de que, como sofre de ansiedade e síndrome do pânico, ficou assustado e se mandou. Ele estaria tão ruim que, ao chegar em casa, precisou ser retirado da caminhonete pela esposa. Alguns minutos depois, ligou para o pai, o jornalista Carlos Bittencourt, o Cacá, e pediu que fosse até à BR ver o que tinha acontecido. Paulo afirmou que só ficou sabendo da morte de Márcia no dia seguinte.

Ainda no depoimento dado na polícia, Paulo André garantiu que não bebe por usar medicamentos e que tava dirigindo a 100 km/h. Afirmou que no dia da desgraça tinha muita neblina e que acredita que Mauro tenha saído da marginal Oeste e entrado na BR - apesar de admitir que não lembrava direito do que tinha acontecido.

O pedreiro Mauro Rodrigues, segundo o advogado Jaime Dias Guesser, também já foi chamado pelo dotô Colatto pra prestar depoimento. Mas como tá com dificuldades pra andar, a conversa com as otoridades foi adiada.

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