Itajaí

Incêndio detona restos da antiga fábrica de cordas

A suspeita é que fogaréu tenha sido coisa de guri pequeno

A fábrica de cordas do bairro Machados, em Navegantes, pegou fogo dinovo. O fogaréu rolou no local onde ficava o estoque de material reciclável da Policordas e começou por volta das 7h de ontem. Os bombeiros que tramparam na ocorrência acreditam que o incêndio tenha sido criminoso e que o fogo tenha sido ateado pelos moleques que brincam no meio dos entulhos. Uma creche próxima teve que ser fechada. Ninguém ficou ferido, mas a polícia deve ser acionada pra investigar o caso.

De Itajaí era possível ver a fumaça densa que encobria o céu dengo-dengoso na manhã de ontem. De acordo com o secretário de Obras, Jair Hipólito, o fogo começou pouco depois das 7h. “Tentamos abafar ...

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De Itajaí era possível ver a fumaça densa que encobria o céu dengo-dengoso na manhã de ontem. De acordo com o secretário de Obras, Jair Hipólito, o fogo começou pouco depois das 7h. “Tentamos abafar com a retroescavadeira, mas não conseguimos e pedimos ajuda”, conta. Apesar da boa intenção, Jair reconhece que a tentativa pode ter piorado a situação e aumentado a propagação das chamas.

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Ele conta que, a pedido do Ministério Público, na segunda-feira a prefa começou a limpar o terreno e a levar os entulhos pra um terrenão na Volta Grande. “Vamos tirar o que é reciclável e o resto misturar com areia pra não incendiar”, diz.

Os bombeiros voluntários de Navegantes foram os primeiros a chegar no local, por volta das 8h30. O comandante Ricardo Luiz da Silva acredita que o incêndio seja criminoso e que tenha sido iniciado pela piazada. O fogo chegou perto de algumas casas, mas não deixou ninguém ferido. Vermelhinhos de Itajaí, Balneário Camboriú, Navega, Balneário Piçarras, Penha e Brusque usaram cerca de 30 mil litros de água durante as cinco horas de combate ao fogo.

Terceira vez

A primeira vez que a fábrica pegou fogo foi em novembro de 2012, quando boa parte do estoque de materiais recicláveis foi perdido. Apesar do estrago, a fábrica manteve o ritmo. No dia 6 de fevereiro deste ano, a indústria foi incendiada novamente, desta vez pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC). O que restava do galpão foi pro beleléu e o empresário José Laércio dos Santos, 57 anos, perdeu o ganha-pão. O preju, na época, foi de R$ 700 mil.

Creche com 300 pimpolhos foi desocupada

Enquanto os bombeiros se viravam pra evitar que as chamas atingissem as casas da vizinhança, as 50 profes do centro de Educação Infantil Pedacinho do Céu corriam pra tirar as crianças da creche. A escola fica a cerca de 50 metros do foco do incêndio e a principal preocupação era que os pequenos se intoxicassem com a fumaça. Cerca de 300 pequerruchos, de quatro meses a seis anos, foram levados pra creche Nerozilda Pinheiro Ferreira, no Porto das Balsas.

Muitos pais correram pra buscar os filhos. A manipuladora de pescados Roselene Araújo, 34, trabalha bem em frente à creche. Quando viu as chamas bem pertinho do local onde o filho de seis anos e a pequena de quatro estudam, ficou apavorada. Ela chegou no local tremendo e recebeu a informação de que as crianças tinham sido transferidas. Mesmo sabendo que os pequenos estavam seguros, Roselene iria buscá-los. “Eles viram o fogo. Devem estar assustados, vou lá pegar”, contou.

O fogo não chegou na escola, mas a mãe aprovou a ação da direção. “Foi uma atitude muito boa”, elogia. Pra Daniela Alves de Moura, 23, que tem duas crianças estudando no Cantinho do Céu, demorou pra prefa se coçar e retirar os entulhos do local. “Não foi a primeira vez que teve incêndio. A escola fica do lado. A prefeitura deveria fazer alguma coisa. Eu fico muito assustada porque fogo se alastra rápido”, comenta.

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