Itajaí

Abobrão recebe moção de apoio de entidades

Condenado em primeira instância, Pavoni será julgado pelo TJ e pode perder o cargo na secretaria de Planejamento

Na manhã de ontem, Auri Pavoni, secretário de Planejamento de Balneário Camboriú, recebeu uma moção de apoio de várias entidades patronais da cidade. O documento foi formalizado durante a reunião do conselho da Cidade, que é presidido pelo próprio Pavoni, e assinado por várias associações e sindicatos patronais da Maravilha do Atlântico, entre elas o sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), sindicato da Habitação (Secovi), associação Empresarial e Comercial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc), sindicato do Comércio Varejista, associação dos Corretores de Imóveis, câmara dos Dirigentes Lojistas, sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares e o próprio conselho da Cidade de Balneário.

No final da reunião do Conselho, que rolou na quinta-feira à noite, Auri teve que se retirar pra que a tchurma pudesse deliberar a respeito da moção de apoio. O documento afirma que o abobrão é ...

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No final da reunião do Conselho, que rolou na quinta-feira à noite, Auri teve que se retirar pra que a tchurma pudesse deliberar a respeito da moção de apoio. O documento afirma que o abobrão é um servidor público correto e com relevantes serviços prestados à comunidade. “Acreditamos na idoneidade do secretário e não acreditamos que ele use de seu cargo em benefício próprio. E nós repudiamos quem afirma o contrário”, resume Carlos Humberto Metzner Silva, que é presidente do Sinduscon, entidade que tem Pavoni como vice-presidente.

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Silva conta que o documento apenas foi entregue nas mãos do secretário e não foi divulgado ou enviado pra nenhuma entidade. “Fizemos uma moção, entregamos na mão do secretário e fica a critério dele se ele quer ou não divulgar”, afirma o bagrão, que nega a informação de que o documento teria sido encaminhado para o tribunal de Justiça do Estado.

Acusado por utilizar 180 reales dos cofres públicos pra dar uma ajeitada em uma propriedade particular que possui na estrada da Rainha, Pavoni já foi condenado em primeira instância a pagar 10 salários como secretário (que hoje daria cerca de 80 mil reales). Mas o MP quer que, além da multa, o abobrão seja impedido de ocupar cargos públicos. O julgamento em segunda instância deve rolar nessa terça-feira e, se for condenado, Pavoni pode cair fora da prefa.

Guardando de lembrança

Pavoni, que nunca deixou de atender a imprensa - mesmo nos assuntos mais cabeludos - diz que tá faceiro com o agrado e a confiança das entidades. O secretário conta que ficou surpreso com a manifestação de apoio e considera um reconhecimento ao seu trabalho. “É um documento que vou guardar. Nunca achei que fiz nada que possa me incriminar. Posso ter errado em procedimentos administrativos, mas sempre me baseei na transparência e nunca fugi das minhas responsabilidades”, afirma.

Auri diz que cabe à dona justa definir o seu destino. “Eu me dediquei ao máximo e tenho certeza que contribui com a cidade. Mas cabe a mim acatar a decisão da justiça”, discursa.

Tribunal de Justiça

A assessoria de imprensa do TJ informou ao DIARINHO que existem sete processos tramitando na dona justa contra Pavoni, todos relacionados a supostas irregularidades cometidas como gestor público. Ainda segundo a assessoria, o recolhimento de assinaturas ou qualquer papéli do gênero é apenas uma manifestação política de apoio, não tendo qualquer valor jurídico e absolutamente nenhum peso no julgamento que rola na próxima terça-feira.

A assessoria do gabinete do desembargador Luiz César Medeiros, relator de uma das ações, disse que até a tarde de ontem desconhecia a moção.

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Representante do Sisembc

Moacir Schimidt Junior, representante do sindicato dos barnabés da Maravilha junto ao conselho da Cidade, considera justo o apoio para o abobrão mas afirma que não assinou em nome do sindicato. “Deixei bem claro na reunião de ontem [quinta-feira] que eu não posso votar pelo sindicato. Pra isso, eu teria que levar o assunto pra ser discutido com a diretoria do Sisembc”, sisplica. Para Moacir, o conselho discutiu democraticamente o apoio ao secretário e decidiu assinar o documento. “O conselho foi unânime quanto à conduta dele [Pavoni] como presidente, que sempre foi muito correta”, defende.

Até a tarde de ontem, o presidente do Sisembc, Valdir Lolli, não tava sabendo do assunto. “Sou bastante democrático e, caso fôssemos assinar um documento de apoio como esse, eu faria uma deliberação com a nossa diretoria”, ressalta.

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O mandachuva do sindicato dos barnabés acha que se alguém deve alguma coisa tem que responder. “O que a gente sabe pela imprensa [sobre o Pavoni] é aquela situação da estrada da Rainha, mas é complicado dizer se tem culpa ou não tem culpa”, conclui.



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