A final da Segundona do campeonato Catarinense tava marcada pra começar às 16h de domingo, no Gigantão das Avenidas. Mas a partida foi cancelada. Isso porque o efeito suspensivo obtido pela marrecada caiu, o que muda a ordem dos confrontos entre Marcílio Dias e Brusque. Como a troca rolou no final da tarde de sexta-feira, a federação Catarinense de Futebol (FCF) decidiu cancelar as partidas e deixar pra acertar tudo na segunda-feira. E quem vai bater o martelo é presidente Delfim Pádua Peixoto Filho, que já vai tá de volta após curtir férias na África.
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O Marcílio pediu a revisão do efeito suspensivo e o auditor [Afonso Buerger Filho] concedeu. Assim o Brusque volta a perder mandos de campo e é o mandante da primeira partida. Não teríamos tempo ...
O Marcílio pediu a revisão do efeito suspensivo e o auditor [Afonso Buerger Filho] concedeu. Assim o Brusque volta a perder mandos de campo e é o mandante da primeira partida. Não teríamos tempo hábil pra conseguir um estádio ainda hoje [sexta-feira], por isso cancelamos, explica Fábio Nogueira, diretor de competições da federação. Ele diz que a tendência é que as finais fiquem pra quarta-feira e sábado. O último jogo sendo no Gigantão das Avenidas e o primeiro em Cambu, mas o presidente do Brusque, Danilo Rezini, diz que vai reunir a diretoria pra definir o local. Vamos nos reunir e analisar as opções. Temos Palhoça [campo do Guarani], Indaial, Ibirama e Camboriú. Vamos anunciar na segunda-feira, conta.
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O perrengue
Na tarde de quinta-feira o Brusque conseguiu o efeito suspensivo pras punições que recebeu no tribunal (TJD-SC) pela confusão no jogo contra o Marinheiro, no turno do quadrangular, quando a partida foi encerrada aos 36 minutos do segundo tempo por invasão de torcedores e cartolas marrecos. Assim, Serginho jogou contra o Concórdia, os três pontos que o Cílio ganhou no tapetão voltaram a ficar sob judice [aguardando decisão da justiça] e o Brusque jogaria seus próximos jogos na Marrecolândia.
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Ainda na quinta, mas de noite, a marrecada venceu o Concórdia por 3 a 1 e o Marinheiro caiu de quatro pro Atlético Tubarão. Com esses resultados e com os pontos do jogo da discórdia sem dono, o Brusque ultrapassou a peixeirada na classificação geral, passando a ter o direito de definir a competição em casa e jogando por dois resultados iguais pra ser campeão.
Tudo mudou de novo ontem. A diretoria marcilista passou a tarde na federação Catarinense de Futebol (FCF) e conseguiu reverter a situação. Os marujos acusam o rival de ter conseguido o efeito suspensivo por mostrar pro auditor Afonso Buerger Filho uma versão editada da partida da brigaceira, onde não apareciam o arremessos dos latões de lixo, a invasão e nem a agressão ao árbitro Edson da Silva. Depois de ver o vídeo com esses trechos, o auditor retirou o efeito suspensivo. Desta forma o Brusque volta a perder os três jogos de mando de campo e os três pontos da partida da Marrecolândia voltaram pro Rubro-anil, que voltou a ser o líder da classificação geral, podendo mandar o último jogo no Gigantão das Avenidas.