Itajaí

Catinga de carne podre no sol está empestiando bairro da city

Família garante que vigilância sanitária fez pouco caso da situação

Comer, dormir e admirar a vista pela janela são algumas das atividades que a família da consultora de vendas Léo Cordeiro, 45 anos, tem feito com dificuldade nos últimos dias. Tudo isso é culpa de um cheiro de podre que tomou conta do apartamento onde ela mora, na rua José Joaquim de Freitas, bairro São João. Segundo a muié, a catinga vem de uma porção de carne estragada que peões do antigo supermercado Doce Vida - onde já funcionou o Mini Preço Corujão - deixaram exposta ao sol, no pátio do mercado.

Ontem, Léo contou que por duas vezes avisou à vigilância Sanitária de Itajaí. O pessoal teria ficado de bizolhar o problema, mas não deu as caras por lá. “Só dizem que vão dar uma olhada, mas, até ...

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Ontem, Léo contou que por duas vezes avisou à vigilância Sanitária de Itajaí. O pessoal teria ficado de bizolhar o problema, mas não deu as caras por lá. “Só dizem que vão dar uma olhada, mas, até agora, não vi a cor de ninguém”, garante.

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A consultora jura que o problema é sério e merece a atenção da prefeitura peixeira. Segundo ela, que mora no prédio ao lado do depósito do antigo supermercado, o mau cheiro rola há mais de uma semana. “Da minha sacada, dá pra tirar foto dos alimentos. Eu não sei se é carne ou linguiça de porco, mas está tudo exposto ao sol”, acusa a muié, que garante: passa o dia inteiro tapando o nariz com o dedo. “O cheiro é forte demais”, resume.

Léo e o marido procuraram a vigilância Sanitária semana passada e receberam a garantia de que fiscais já estavam indo ao local. Mas a visita não rolou. Segunda-feira passada, o marido da consultora voltou a procurar o órgão. “Eles falaram a mesma coisa, que vão dar uma olhadinha, mas a carne ainda tá lá. A gente tem medo que possa causar uma doença, além do cheiro horrível”, concluiu a moradora.

O DIARINHO tentou contato com proprietários do supermemercado Doce Vida, empresa que funcionava no prédio onde rola o perrengue, mas ninguém foi encontrado pra explicar a situação ontem à tarde.

Vigilância diz que fiscais já foram acionados

De acordo com Luiz Antônio Espinosa, diretor da vigilância Sanitária de Itajaí, a única denúncia formal que chegou à prefa data de segunda-feira passada. O abobrão diz que já determinou uma vistoria no local. “Eu não sei te dizer se eles foram ou não, mas passei para o fiscal”, sisplica. Ele acrescenta que o responsável pelo depósito pode ser autuado caso não tome providências. “A gente vai tentar localizá-lo e mandar que tire os alimentos do local”, avisa Espinosa.

Comida estragada pode trazer doenças

A fessora Rosana Bella Cruz, que dá aula no curso de farmácia da Univali, alerta para o risco de contaminação proveniente desses alimentos. Especialista na área de parasitologia e microbiologia, ela explica que essa carne pode atrair insetos e roedores, levando doença aos seres humanos. “Baratas e moscas podem levar nas próprias patas bactérias provenintes dessa carne não refrigerada. Chamamos o resultado disso de transmissão cruzada [que acontece acidentalmente]”, revela a sabichona. O botulismo é uma das doenças transmissíveis por meio de contato direto ou indireto com esses alimentos.

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