A última promessa era de que o restaurante popular de Itajaí começaria a ser feito em maio, mas o projeto sequer foi aprovado pela caixa Econômica Federal. De acordo com o secretário de Obras peixeiro, Tarcizio Zanelato, a culpa de tanto embaço é da complexidade do projeto e da burocracia para a aprovação. Ele garante que a lenga-lenga não vai provocar a perda da verba do governo federal, mas reconhece que a obra está atrasadíssima e não se arrisca a dar um novo prazo.
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Nem posso mais te dizer nada, não consigo, não vou dizer de jeito nenhum, tasca. Foi assim que o bagrão respondeu, ao ser questionado sobre quando o restaurante popular peixeiro se tornaria realidade ...
Nem posso mais te dizer nada, não consigo, não vou dizer de jeito nenhum, tasca. Foi assim que o bagrão respondeu, ao ser questionado sobre quando o restaurante popular peixeiro se tornaria realidade. Zanelato jura que não fez corpo mole; a obra está atrasada porque a Caixa faz uma série de exigências, por isso o projeto vai e volta o tempo todo para a reformulação de detalhes.
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Cada vez que o projeto vai, tem que esperar 30 dias. A Caixa é muito criteriosa para aprovar os projetos. Além disso, é complexo. Precisam ser obedecidas todas as exigências para um restaurante. O projeto é muito mais complexo que toda a obra, explica. O bagrão se negou a dar um prazo, mas diz que espera que o estudo seja concluído até o final do ano.
O projeto é assinado pela Estel Engenharia, de Itajaí. Só depois de aprovado é que a Caixa libera a licitação para a escolha da empresa que vai fazer a obra. De acordo com Zanelato, a construção deve durar um ano. Depois, vem outra licitação para a escolha da empresa que vai tocar o restaurante. Mas isso já pode ser feito enquanto o restaurante tiver sendo construído, adianta.
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O restaurante popular vai ser erguido onde hoje estão os galpões da secretaria de Obras, na José Pereira Liberato, bairro São João. A promessa, feita pela primeira vez ainda em 2005, é de que sejam oferecidos almoços por R$ 2. O restaurante seria construído através de convênio com o ministério do Desenvolvimento Social no valor de R$ 2,2 milhões, com contrapartida do município de 280 mil reales.
Zanelato jura que o atraso não vai comprometer a vinda do dindim. O projeto é a primeira parte da obra, e já começou. Então, não há como perder a verba, garante. De acordo com o que é anunciado há pelo menos três anos, o restaurante vai ter uma área de aproximadamente mil metros quadrados, contando com 420 lugares. Se ficar pronto, a expectativa é que o restaurante atenda cerca de duas mil pessoas por dia.