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A palavra sustentabilidade, tão falada hoje em dia, precisa sair do papel e entrar na consciência e na vida de cada pessoa. Isso é o que pensam os estudantes do Colégio Dom Afonso Niehues, responsáveis por esta edição do Aprendiz de Marinheiro. A escola vem implementando um projeto que busca ações que levem estudantes, professores e comunidade a compreender o real significado de sustentabilidade. Desta forma tirando a expressão do mundo vago das ideias e trazendo-a para a efetiva ação.
Nesta edição, a galera traz algumas ideias simples, que podem orientar sua escola a implementar projetos sustentáveis através de práticas cotidianas. A garotada também explica um pouco sobre os 10 mandamentos de como implementar as ideias de sustentabilidade com coerência e determinação.
Falar sobre ações ambientais combina com as ações que estão sendo propostas pelos organizadores da regata Jacques Vabre, já que há uma grande ligação entre os velejadores e o cuidado com o mar, com a terra e com o ser humano. Nós, às vezes, nos esquecemos de que somos demasiados humanos e não cuidamos do espaço que vivemos. Pesquisando sobre as ações solidárias promovidas pelo evento, os alunos descobriram uma dupla, que veleja disseminando a necessidade de mais recursos para crianças cardíacas em vulnerabilidade econômica, ou seja, que têm poucas condições financeiras.
E já que um bom marinheiro precisa navegar, o Aprendiz conta um pouquinho sobre a construção naval em Itajaí, as principais empresas e a necessidade desse mercado para nossa cidade. Isso tudo a partir do ponto de vista de estudantes que se interessam por esse caminho, e quem sabe, sigam a profissão. Solidariedade, sustentabilidade e conhecimento: caminhos para uma vida mais saudável e fraterna.
EU PARTICIPEI DO APRENDIZ DE MARINHEIRO
Bruno Fernando Lana, Bruna Morais, Alessandra Thomaz, Igor Souza, Bruna Oliveira, Jhonatan Wiliam e Andreza Borges (os três últimos não estão na foto) todos com 17 anos e alunos do 3°ano do Ensino Médio do Colégio Dom Afonso Niehues.
Por dentro da Jacques Vabre
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Por Bruno F. Lana, Igor Souza 17 anos, e alunos do 3°ano do ensino médio
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A regata Jacques Vabre é uma regata com gosto de café. O Brasil, como um dos grandes produtores e exportadores de café, não podia ficar fora desse grande evento dos mares. E a cidade brasileira escolhida foi a nossa Itajaí.
Mais uma vez, a cidade do porto e da pesca será o ponto de chegada de uma regata internacional. Dessa vez a travessia corta o Oceano Atlântico e é considerada uma das maiores regatas transoceânicas do mundo.
No dia de 3 de novembro, os veleiros da Jacques Vabre partem da cidade de Le Havre, na França, com destino único, que será o estado de Santa Catarina. As embarcações estão previstas para chegar à cidade de Itajaí em 21 de novembro, onde deverão ser recebidas calorosamente pela população. A chegada acontecerá na Vila da Regata, junto ao Centreventos, bem no centro da cidade.
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Uma grande programação cultural e social está sendo preparada envolvendo todos os visitantes que passarem pela vila da regata. A programação da Jacques Vabre segue até o dia 2 de dezembro, quando os velejadores se despendem de Itajaí.
Organizadores franceses curtem a cidade
Os organizadores da regata Jacques Vabre já visitaram Itajaí e conheceram a estrutura da vila, como também o píer de atracação dos veleiros. Para eles, ainda há pequenas coisas a serem resolvidas, mas isso não será impasse para a realização do evento.
Para o diretor técnico da regata, Thierry Vernhes, está tudo muito bem encaminhado, e a estrutura é ótima. O que precisamos é fazer alguns ajustes para abrigar todos os barcos. Mas como Itajaí recebeu bem a Volvo Ocean Race, vai receber bem os velejadores da Jacques Vabre também conta, em entrevista numa recente visita a cidade.
Para quem quiser saber mais sobre o os preparativos, há o site oficial com informações quentinhas, que pode ser acessado em vários idiomas. Clique lá e fique por dentro!
www.transat-jacques-vabre.com
Conhecendo as embarcações
Os barcos da Jacque Vabre são as embarcações à vela mais velozes do mundo. São coloridos e com inúmeros modelos diferentes, mas com apenas dois tripulantes.
O fato de os competidores guiarem o veleiro em duplas torna a disputa mais emocionante. Na competição da Jacques Vabre, os barcos estão divididos em quatro formatos de tamanho: 40, 50, 60 e 70 pés.
Os barcos, que são de última geração tecnológica, implicam em grandes investimentos ( podem custar aproximadamente U$ 3 milhões). Eles são de alta performace, pois atingem a velocidade superior a 30 nós ou 55,56 KM/h. Confira abaixo os modelos de embarcalções:
- Classe multi 50: 15M de comprimento e de largura;
- Class 40: uma categoria mono casco de 12M de comprimento e 4M de largura;
- Mod 70: Com 21M de comprimento e 17 de largura e 17M de largura, esse tipo de embarcação se tornará referencia em termos de multi casco oceânico.
- Imoca: (International Monohull Open Class) Associational) 18m de comprimento.
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