O prefeito ERD deve anunciar, logo logo, uma super secretaria que irá centralizar assuntos relativos a todas as obras consorciadas de avenidas de BC. Até onde eu sei, já existe estrutura no organograma. O objetivo mesmo seria gerenciar toda a burocracia dessas obras, que envolvem muita, muita indenização.

Super secretaria II

Você se lembra que me referi a Tortinha, avenida idealizada nos tempos de Rubens Spernau, espremida entre a 3ª e Brasil ao sul da Central? Pois é. Ninguém fala nela, mas nos bastidores está a todo o vapor. A avenida Tortinha faz parte do pacote, assim como a continuação do binário, a projetada continuação da 4ª avenida e, provável, a new avenue anunciada para o bairro do Mumu.

Super secretaria III

Quem será o super secretário? Não se tem notícia. Pode pintar uma surpresa. Talvez, Eduardo Krewinkel.

Asfalto novo I

Esse foi o nome dado pelo prefeito ERD para a operação que irá asfaltar algumas avenidas da cidade, entre elas, a avenida Atlântica. Reflito com os meus botões... Na boca da campanha eleitoral, portanto lá por setembro do ano passado, o trecho sul da Atlântica foi asfaltado. E agora vão asfaltar tudo de novo?

Asfalto novo II

Aí, comentaram comigo que algum abóbora da prefa justificou na imprensa que foi mal feito. Peraí! Mal feito e não tem garantia, como os azuleijinhos do Auri? Eu nunca vi um governo escolher tão mal seus fornecedores. O pior é que fica tudo por isso mesmo. Compreendo, os homens públicos trabalham com dinheiro que não é deles.

Asfalto novo III

Já escrevi isso aqui e vou repetir. A galeria implantada no trecho sul da Atlântica foi mal feita. Isso não sou eu quem diz, mas um engenheiro especialista no assunto. Segundo ele, vão asfaltar e vai ceder novamente, porque o problema é estrutural, muito mais grave que qualquer asfalto furreca.

Asfalto novo IV

A grana dessa operação toda tem origem no solo criado. Tá, mas e o empréstimo de 40 milhões para asfaltar a cidade? Take it easy. Essa grana toda está encaminhada para a Barra, Nova Esperança, Estaleiro e adjacências. O negócio é esperar. Talvez, numa pré-campanha eles resolvam asfaltar aquilo tudo, e a população chapada de felicidade vai depositar o votinho do continuísmo.

De um leitor I

“Em entrevista à rádio local, que faz parte da coligação que reelegeu ERD, o SMC, disse o prefeito que o único ponto permanentemente impróprio para banho seria o pontal norte. Ora, será que em meio a tantos cargos comissionados e com uma secretaria de Meio Ambiente não há alguém para manter o prefeito informado sobre os resultados de balneabilidade? Pois o Pontal Norte está próprio para banho, ao menos no último relatório. Porém, há outros pontos que estão aparecendo com frequência no relatório como impróprios. Podemos sugerir ao prefeito uma faxina na secretaria de Meio Ambiente também... ou não estaremos sendo justos?”

Der um leitor II

“As águas pluviais lavam a cidade. Logo, qualquer dejeto sobre ela é levado com a água e desemboca no mar. Com as desculpas de que a Casan não havia feito rede coletora de esgoto e faltava água, Camboriú municipalizou o serviço. Pouco ou quase nada fez. Possui como sistema de esgotamento sanitário fossas sépticas e sumidouros. Estes, quando saturados (água pluvial), aumentam o volume da fossa e acabam indo para o rio. Portanto, a bacia do rio é que sofre com o descaso do saneamento em Camboriú, pois tudo vai parar na orla de BC, embora a construção do molhe empurre com a barriga para adiante.

Culpa da Luzia?

Seria isso? Do leitor: “Eu diria que a culpa é, em grande parte, de Camboriú, outra parte de BC. Afinal, a empresa - dizem as más línguas que é do partido SMC, aquele da coligação que não aparece -, até que faz até um bom trabalho na fiscalização de ligações de esgoto em rede pluvial. Mas isso é uma burrice, já que o esgoto é cobrado pela entrada e não na saída. Mesmo com a fiscalização, existem várias ligações clandestinas.

Para finalizar

MP quer que barnabezada mais folgada que calça de palhaço, ganhando hora extra sem trabalhar, devolva toda a grana aos cofres públicos. Pois se um não quer, dois não fazem. Está faltando a responsabilidade de quem pagou, sabendo que estava pagando sem o sujeito trabalhar. Repito: fazem isso porque o dinheiro não é deles.