O prédio tava todo esculhambado e não valia quase nada, mas o terrenão é baita, fica na rua João Bauer, bem no centro peixeiro. O imóvel foi vendido em abril por 2 milhões de reais pra SPE residencial kastelo limitada, empresa de Curitiba.
De acordo com Mário César, a Univali procurava a Casan pra usar a construção em comodato desde 2011, pra ampliação do hospital infantil Pequeno Anjo, mas sempre recebeu inúmeras desculpas esfarrapadas e nunca obteve o retorno desejado. Mesmo com uma pá de políticos e representantes das associações da city terem feito publicamente o pedido pra que a Casan desse um destino melhor pra construção ao invés de deixá-la largada às traças mais de 10 anos e sendo usada como moradia de mendigo. Tínhamos interesse no imóvel, a princípio sugerimos um comodato, poderíamos assumir e manter o prédio, isso iria valorizar o imóvel, explica o profe. Ele conta que a intenção era usar o espaço pro setor administrativo do hospital, que hoje funciona em três salas alugadas do salão paroquial da igreja matriz. Além disso, o prédio também poderia abrigar o laboratório do hospital.
Mário César diz que chegou a conversar inclusive com o diretor presidente da Casan, Dalírio Beber, sobre o assunto e que a última troca de e-mails com representantes dos servidores da Casan foi no dia 17 de julho deste ano. A cada contato que se fazia surgia uma nova história, uma hora diziam que estvam com a Casan, outra diziam que tinham penhorado pra Celesc, daí resolvemos esclarecer a história e pegar a certidão no registro de imóveis, conta. Foi quando o chefão dos profes quase caiu pra trás. Constatou que o imóvel desejado pra ampliação do Pequeno Anjo havia sido repassado pra CasanPrev em março e vendido no final de abril para a SPE Residencial Kastelo limitada de Curitiba por R$ 2 milhões. O que deixa o reitor mais indignado é que apesar de passar três anos na cola da Casan pra usar ou comprar o prédio, a Univali se quer foi procurada pra fazer uma contraproposta e adquirir o imóvel. Tenho plena convicção de que o conselho autorizaria a comprar o imóvel por esse valor pela utilidade que teria ao hospital, fala. O reitor pondera que o interesse não era apenas da Universidade, mas de toda a comunidade, que seria melhor acolhida no hospital infantil e diz que depois que soube da pilantragem nunca mais entrou em contato com ninguém da Casan. Se antes quando estava nas mãos deles ( o imóvel) colocaram tantas dificuldades, imagina agora, dispara o reitor.
O diretor da CasanPrev Adir Alcides de Oliveira foi procurado pela reportagem e não retornou as ligações.
O assessor de comunicação da Casan, Carlos Mello Gonçalves, passou a manhã toda de ontem tentando direcionar a reportagem a mudar o foco da matéria. O aspone se negou a fornecer o número de celular do chefão e alegou que Dalírio Beber estava em uma reunião e que só retornaria a ligação caso o bagrão quisesse falar.Depois de três anos de negociação, a Univali ficou chupando o dedo e viu o prédio abandonado da Casan, no centro de Itajaí, ser vendido para um particular sem nem ter a chance de entrar na negociação. As informações são do reitor da universidade, Mário César dos Santos, que resolveu tornar público que a instituição tinha interesse e chegou a negociar um comodato com a Casan, sem sucesso. Para variar, a desassessoria de imprensa da Casan não retornou o pedido da reportagem e dificultou todas as tentativas de entrevista com o chefão, Dalírio José Beber.
O prédio estava todo esculhambado e não valia quase nada, mas o terrenão é muito valioso, e fica na rua João Bauer, bem no centro peixeiro. O imóvel foi vendido em abril por R$ 2 milhões para a SPE Residencial Kastelo Limitada, de Curitiba.
De acordo com o reitor Mário César, a Univali negociava com a Casan para usar a construção em comodato desde 2011, para ampliação do hospital infantil Pequeno Anjo, mas sempre recebeu inúmeras desculpas esfarrapadas e nunca obteve o retorno desejado. Nem mesmo os pedinchos feitos por uma pá de políticos e representantes das associações da city tiveram efeito ou resposta. Em vez de dar um destino útil para a construção, a Casan preferiu deixar o prédio largado às traças mais de 10 anos.
Tínhamos interesse no imóvel. A princípio, sugerimos um comodato: poderíamos assumir e manter o prédio. Isso iria valorizar o imóvel, explica Mario. Ele conta que a intenção era usar o espaço para o setor administrativo do hospital, que hoje funciona em três salas alugadas do salão paroquial da igreja Matriz. Além disso, o prédio também poderia abrigar o laboratório do hospital.
Mário César diz que chegou a conversar, inclusive, com o diretor presidente da Casan, Dalírio Beber. Ele conta que a última troca de e-mails com representantes dos servidores da Casan foi no dia 17 de julho deste ano. A cada contato que se fazia, surgia uma nova história. Uma hora diziam que o imóvel estava com a Casan, outra diziam que tinham penhorado pra Celesc. Então, resolvemos esclarecer a história e pegar a certidão no registro de imóveis, conta.
Foi quando o reitor quase caiu pra trás. Constatou que o imóvel sonhado para a ampliação do Pequeno Anjo havia sido repassado para a CasanPrev em março e vendido no final de abril para a SPE Residencial Kastelo Limitada, de Curitiba, por R$ 2 milhões.
O que deixa o reitor mais indignado é, que apesar de passar três anos no rastro da Casan para usar ou comprar o prédio, a Univali sequer foi procurada para uma contraproposta. Tenho plena convicção de que o conselho autorizaria a compra do imóvel por esse valor pela utilidade que teria ao hospital, afirma.
O reitor pondera que o interesse não era apenas da Universidade, mas de toda a comunidade, que seria melhor acolhida no hospital infantil. Ele diz que, depois que soube da negociação por baixo do pano, nunca mais entrou em contato com ninguém da Casan. Se antes, quando estava nas mãos deles colocaram tantas dificuldades, imagina agora, dispara o reitor.
O diretor da CasanPrev, Adir Alcides de Oliveira, foi procurado pela reportagem, mas não atendeu nem retornou as ligações. O assessor de comunicação da Casan, Carlos Mello Gonçalves, passou a manhã toda de ontem tentando direcionar a reportagem a mudar o foco da matéria. Ele se negou a fornecer o número de celular do presidente Dalírio Beber e também não deu retorno sobre o pedido de entrevista feito pela reportagem.
Assembleia teria que aprovar transação
O advogado Natan Ben-Hur Braga, especialista em direito Administrativo, explicou ao DIARINHO que a Casan, como sociedade de Economia Mista, deveria convocar uma assembleia para aprovar a cessão do terreno à CasanPrev. Essa transferência precisa ter aprovação em assembleia. Todos os acionistas, inclusive o poder Público, que detém 51% das ações, deveriam participar, assegura o sabichão.
Natan explica que, devido à natureza jurídica do órgão, que é uma sociedade Anônima, ele pertence à sociedade. Um imóvel, nesse caso, não poderia ser cedido pela Casan sem que houvesse a ciência de seus acionistas, entre eles o poder público, acrescenta.
Sobre a venda do terreno pela Casanprev, o advogado explica que a negociação varia de acordo com o previsto no regimento interno da empresa. Cada órgão tem o seu regulamento interno e a forma como o imóvel será vendido depende muito disso. Eu não sei quais poderes o presidente tem, diz.