Itajaí

Postos da Petrobras enfrentam racionamento de gasosa

Falta do suco de petróleo é resultado da greve dos petroleiros, que terminou na quinta-feira desta semana

Se você for a um posto de bandeira da Petrobras, até o final deste mês, está arriscado a sair de lá de tanque vazio. É que os postos não estariam recebendo gasosa das distribuidoras da estatal brazuca do petróleo. Um dos motivos é um racionamento feito pela empresa Transpetro, que pertencente à Petrobras, por conta da greve dos Petroleiros, que começou semana passada e terminou anteontem.

Com o final da paralisação, a situação tende a voltar ao normal, acredita Roque Colpani, presidente do sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Itajaí e Litoral ...

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Com o final da paralisação, a situação tende a voltar ao normal, acredita Roque Colpani, presidente do sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Itajaí e Litoral de Santa Catarina (Sincombustíveis). O problema rolou, diz o empresário, porque os postos com bandeira da BR venderam este mês acima da cota que costumam pegar na distribuidora da empresa.

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Quando os donos de postos foram renovar o estoque, receberam muito menos do que precisavam. “A gente pedia 25 mil litros e só recebia cinco mil”, reclamou um dono de posto de Balneário Camboriú. “É que não existia suprimento de combustível por conta da greve petroleiros”, explica Roque Colpani. “Os postos Ipiranga, Shell e Ale estão recebendo normalmente os pedidos, porque essas distribuidoras ainda têm volume de cota para retirar”, completa o chefão dos Sincombustíveis.

Com o fim da greve e a virada do mês, afirma Roque Colpani, a situação estará resolvida. Itajaí tem 53 postos, e Balneário Camboriú cerca de 30. Desse total, 11 têm bandeira da Petrobras.

Greve dos petroleiros mobilizou 400 trabalhadores das bases da Santa & Bela

A greve dos petroleiros que atingiu refinarias da Petrobras e bases de distruidoras da Transpetro, empresa ligada à estatal do petróleo, começou na quinta-feira da semana passada e terminou na quinta desta semana. Na Santa & Bela, a Petrobras tem bases de distribuição em Itajaí, São Chico, Guaramirim e Biguaçu. Cerca de 400 trabalhadores catarinas cruzaram os braços.

A paralisação também atingiu a refinaria de Aurácaria, no Paraná, principal fornecedora de combustível para as bases de Santa Catarina. Mesmo que a Transpetro daqui não tivesse sido atingida pela greve, o bicho ia pegar do mesmo jeito, porque diminuiu o volume de gasosa mandada pra cá.

No que diz respeito ao faz-me-rir, os trabalhadores queriam um reajuste de 12,86%, o que daria um ganho real de mazomêno uns 5%, já descontada a danada da inflação. Mas acabaram aceitando 8,56%, que no final das contas significa um aumento real de salário que varia entre 1,82% e 2,33%. Antes da greve, o reajuste proposto pela Petrobras era de 7,68%.

Os petroleiros também conseguiram isonomia no pagamento das pensões para aposentados com os níveis das categorias salariais de quem está na ativa. A Petrobras também aceitou custear na íntegra todos os medicamentos para os petroleiros que apresentarem receita médica e, a partir do mês que vem, vai vir um desconto fixo mensal na folha de pagamento entre R$ 2,36 e R$ 14,17 para bancar esse arrego, de acordo com a faixa salarial. Outra exigência dos petroleiros atendida pela Petrobras foi a criação de um fundo garantidor contra calotes, que vai servir pra pagar o salário dos trabalhadores de empresas terceirizadas que venham a dar o cano na peãozada.

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Além de reivindicações da própria categoria, os petroleiros estavam berrando contra os leilões de exploração da área do pré-sal, que aconteceram nesta semana.

Petrobras está cagando pra se explicar ao consumidor

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A direção da Petrobras, que é uma empresa nacional e pública, fez ontem o que as grandes corporações internacionais costumam fazer: cagar para o consumidor. “A Petrobras informa que o suprimento de gasolina no polo de Itajaí, em Santa Catarina, encontra-se de acordo com os pedidos das distribuidoras”, dizia a nota mandada por e-mail ao DIARINHO, depois das 18h. Na mesma comunicação oficial, a empresa ainda tirava o seu da reta: “A entrega para as revendas é responsabilidade das companhias distribuidoras”. Ponto. Não disseram mais nada.

A nota oficial não bate com a reclamação dos donos de postos de bandeira da BR, do chefão do Sincombustíveis e até com as declarações feitas à imprensa por Sérgio Machado, presidente da Transpetro. O bambambã da empresa ligada à Petrobras admitiu que grande parte dos terminais da estatal operou em regime de contingenciamento devido à greve dos petroleiros. Ou seja, a Petrobras estava mesmo racionando a gasosa para as distribuidoras. E como a greve terminou na noite de quinta, ainda não deu tempo para o reabastecimento voltar ao normal.

A assessoria de comunicação da Petrobras, procurada logo pela manhã pelo DIARINHO, além da nota fajuta mandada por e-mail, não explicou as razões do contingenciamento e nem respondeu às perguntas sobre quanto de combustível foi operado pelas distribuidoras nos primeiros 20 dias de outubro em comparação ao mês anterior.

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