Itajaí

Piscinas de mansões no bairro Fazenda estão viradas em lago do Sherek

Leitora teme que água parada vire criadouro do mosquito da dengue

Do alto do prédio onde mora, no bairro Fazenda, em Itajaí, a advogada Maria Eugênia Fortes, 34 anos, nota o perigo que cresce nas casas ao lado. As baias número 196 e 210 da rua 11 de Junho, seriam dois possíveis criadouros de dengue que ameaçam a vizinhança. A advogada faz denúncias para o setor de zoonoses da vigilância sanitária desde o dia nove de setembro, mas nunca teve retorno.

“As piscinas estão parecendo um tanque de água podre. É preciso que se tome alguma medida”, reclama. A dotora acredita que os imóveis estão abandonados, porque nunca vê movimentação por lá. “Mas ...

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“As piscinas estão parecendo um tanque de água podre. É preciso que se tome alguma medida”, reclama. A dotora acredita que os imóveis estão abandonados, porque nunca vê movimentação por lá. “Mas numa das casas tem cachorro, e alguém com certeza vai lá pra cuidar dele”, acrescenta. A aproximação do verão deixa Maria Eugênia ainda mais preocupada. A água parada nas piscinonas cheias de lodo, afirma, pode sitransformar em foco de dengue e prejudicar os moradores da rua.

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O coordenador do programa de dengue de Itajaí, Lucio Vieira, não soube explicar por que Maria Eugênia não teve um retorno. Ele ficou de verificar a situação e prometeu mandar uma equipe pra dar um bizu no perrengue ainda ontem. “Mas se a gente não tem acesso ao imóvel, é encaminhado para a prefeitura orientar o proprietário”, adianta. Neste caso, a secretaria de Urbanismo ficaria responsável por fazer contato com os proprietários das casas abandonadas. Quando as denúncias são de focos de dengue em comércios, a vigilância sanitária é a encarregada da fiscalização.

Independentemente disso, se a presença de larvas for constatada, o dono da casa ou estabelecimento tem até 15 dias para fazer as adequações necessárias no local e todas as casas num raio de 300 metros passam por vistoria. Descumpridas as ordens, a vigilância sanitária gera um auto de intimação e, em último caso, uma notificação. As punições para quem não cumpre as orientações da prefa não são muito rigorosas, mas Lucio garante que dificilmente os moradores descumprem o aviso.

Quem quiser denunciar focos ou possíveis criadouros do mosquito da dengue, pode deixar uma reclamação no saite da prefa ou ligar direto para a Ouvidoria peixeira, no 0800 64 64 040.

City tem 600 armadilhas

A época com maior risco de proliferação de mosquitos da dengue começa em janeiro e tem o pico no mês de março. Mesmo assim, a fiscalização para evitar que o mosquito se prolifere rola o ano todo. Armadilhas são espalhadas pela cidade de Itajaí, a cada 300 metros, principalmente em empresas e estabelecimentos comerciais. Esta foi a solução encontrada pelo pessoal que trampa no programa de Prevenção à Dengue, já que não há gente suficiente para fiscalizar todas as casas peixeiras.

Assim, cada armadilha é vistoriada semanalmente. Ao todo, são 600 por toda a cidade, e os fiscais trabalham para identificar possíveis focos de dengue. “Essa armadilha é um equipamento bem simples: um pneu de moto cortado com água dentro. Fica na sombra, em local coberto. Caso o mosquito passe por ali, vai procurar uma armadilha dessas para colocar os ovos”, explica Lúcio.

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