Umas 15 pessoas, entre barnabés e bancários, se mobilizam para organizar os ambientes onde rolam as dicas e a liberação da grana aos empreendedores. Na terça-feira desta semana, o esquema foi montado no centro comunitário São Judas Tadeu. No dia quatro, que é na segunda-feira, será na casa da Sogra, que fica junto do parque Ecológico, informa Luiz Maraschin, chefão da secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social.
Na quinta-feira da semana que vem, o esquema vai ser montado no centro comunitário do bairro das Nações, que ficana rua Itália. Precisa levar precisa a carteira de identidade, o CPF e uma conta de água ou luz pra mostrar que reside em Balneário Camboriú, ressalta Maraschin. O horário de atendimento, diz ainda o abobrão, vai sempre das 14h às 17h.
Além de Balneário Camboriú, as prefas de Navegantes e Camboriú também acertaram com a Caixa Econômica Federal para divulgar os empréstimos a juros baixos do programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO). Nessas cidades, as orientações rolaram na terça, conforme o DIARINHO já noticiou.
Juro do microcrédito é uma baba
A grana do programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO) é destinada tanto a empreendedores individuais, que já estão cadastrados, quanto quem ainda tem um negócio na informalidade. Por isso, desde pipoqueiros e pintores até cabeleireiras, artesãos e vendedores de roupa ou perfumaria podem pegar a grana pra ajudar a bombar o negócio. Pequenos e microempresários também podem aproveitar o arrego.
O juro cobrado é lá no fiofó do sapo: apenas 0,40% ao mês. Isso dá 5% ao ano. Nos últimos dois anos, através do microcrédito, o governo já emprestou cerca de R$ 9 bilhões pra mais de 3,5 milhões de brasileiros.
Além da grana do PNMPO, Luiz Maraschin garante que também tem microcrédito pra pessoas físicas que pensam em usar o dinheiro pra outros fins. Se você está com uma continha em atraso pra pagar ou quer pegar R$ 1 mil pra viajar, pode passar lá e pegar o empréstimo também, afirma.
Há mais dinheiro para quem vai investir em capital fixo
As instituições bancárias autorizadas a operar o PNMPO liberam mais grana pra quem está formalizado como empreendedor individual. Nestes casos, o pedincho para capital de giro pode ser de até R$ 10 mil, com prazo de 18 meses pra pagar. Para investimento fixo, o financiamento sobe para R$ 15 mil, e o prazo pra pagamento é em até dois anos.
Para quem ainda está na informalidade, o empréstimo pra capital de giro é de, no máximo, R$ 4 mil e com 12 meses pra pagar Já para investimento fixo, sobe para R$ 8 mil e 18 meses de prazo.
Pode pegar a grana pelo PNMPO, também chamado de programa Crescer pelo pessoal da Caixa, quem tem um faturamento máximo na firminha de até R$ 10 mil por mês ou R$ 120 mil por ano. Aqui, na região, além da Caixa Econômica o banco do Brasil, o Banrisul e algumas cooperativas de crédito estão autorizados a liberar dinheiro com juros subsidiados pelo programa.
O que significa...
Capital de giro - É aquela grana que você tem em caixa pra poder comprar insumos e matéria-prima para o negócio. Se você é manicure, vai poder comprar esmalte, lixa ou algodão com o dinheiro do capital de giro. Se é pipoqueiro, pode dizer que quer o empréstimo pra comprar milho, sal ou gás, por exemplo. Ou seja, o que gastar na sua atividade profissional e precisar repor, é comprado com a grana do capital de giro.
Investimento fixo - é aquele dinheiro usado para comprar maquinário ou veículo. Um pedreiro que comprou uma betoneira novinha pode bater na máquina, olhar pro servente e dizer com orgulho: Investi num capital fixo. A mesma coisa vale pra um marceneiro que comprar um torno ou pra uma cabelereira que comprar um secador pra cabelo de madame. Como os investimentos fixos são mais caros, o valor do empréstimo do microcrédito é maior.