O técnico do trabalho Aristides Sibério da Paixão, 30 anos, resolveu botar a boca no trombone sobre um perrengue que enfrenta há pouco mais de um ano. Em outubro de 2012, ele comprou uma baita moto no valor de R$ 12,8 mil, parcelada em 36 vezes. Mas antes mesmo de Aristides quitar a segunda parcela, a cabrita apresentou problemas. A motona CB300 começou a morrer em movimento 40 dias depois da compra. Até hoje, ninguém conseguiu descobrir qual é o defeito da duas rodas e Aristides recorreu às pernas, buso e mototáxi para circular pela city peixeira. Enquanto isso, a moto está parada, e o cara continua desembolsando quase 400 pilas por mês.
Aristides passou por três sustos antes de decidir evitar ao máximo andar com a cabrita. Três vezes, quase me acidentei. Numa delas me revoltei e fui até a delegacia abrir um boletim de Ocorrência ...
 
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Aristides passou por três sustos antes de decidir evitar ao máximo andar com a cabrita. Três vezes, quase me acidentei. Numa delas me revoltei e fui até a delegacia abrir um boletim de Ocorrência, conta. E na Toni Center [onde comprou a CB], eles sempre me enrolam. Queriam que esperasse um ano, para perder a garantia, carca. Na primeira vez que Aristides levou a moto à loja para falar sobre o problema, foi aconselhado a esperar chegar em mil quilômetros rodados para amaciar a moto.
Quando a quilometragem chegou à marcação indicada, o problema ainda existia, e o cara voltou à Toni Center. A moto ficou na loja para revisão, mas retornou depois de alguns dias ainda sem funcionar totalmente. Ao todo, Aristides fez oito reclamações oficiais na concessionária. O problema voltava de tempos em tempos, e a resposta da loja era sempre a mesma: o defeito não foi encontrado.
Empresa vai oferecer troca
No dia 29 de outubro, rolou audiência no Procon peixeiro. Aristides pediu uma moto nova e se prontificou até a pagar a diferença de preço caso o modelo fosse mais caro. Mesmo assim, não teve resposta. O Procon deu 10 dias pra resolver. Me chamaram na Toni Center e avaliaram minha moto em 8 mil. Mas é muito pouco, isso é absurdo. O Procon deu dez dias para a loja tomar uma providência, e o prazo termina hoje. De acordo com Marcos Sérgio Dalçoquio, gerente de pós-venda, a Toni Center já tem uma proposta para o cara. O mandachuva, porém, não deu detalhes. Só adiantou que vai envolver uma troca, e garantiu que a ideia é tentar fazer um acordo que beneficie o cliente.