Foi nas quadras do ginásio do distrito Monte Alegre, na Capital do Mármore, que o jovem Marlon Welter do Amaral, 18 nos, fez suas primeiras defesas. Hoje, o menino já saiu do bairro e é goleiro do Prudentópolis, time que subiu da segundona para a primeira divisão do campeonato Paranaense, pelo qual assinou recentemente contrato de três anos com o clube.
De férias, ele visitou na manhã de ontem o projeto social Criança no Esporte, desenvolvido pela fundação Municipal de Esportes (FME) e coordenado pelo professor Edson Chitão. Foi justamente neste ...
 
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De férias, ele visitou na manhã de ontem o projeto social Criança no Esporte, desenvolvido pela fundação Municipal de Esportes (FME) e coordenado pelo professor Edson Chitão. Foi justamente neste projeto que Marlon começou. Marlon ficou entre três e quatro anos na escolinha do Monte Alegre e então passou a tentar a chance no futebol. Fiquei um tempinho no Camboriú, mas não me deram valor, relembra o jovem, que passou a correr atrás de uma chance e a fazer testes em clubes como Avaí e Internacional. E foi num teste para o clube manezinho que pintou a chance de ir para o interior do Paraná.
Eu fiz o teste para o Avaí e um empresário que estava acompanhando os testes me convidou pra jogar no Prudentópolis. Lá, ele fez parte do elenco vice-campeão da Segundona e que conseguiu o acesso à primeira divisão. Depois da competição, que terminou no final de agosto, ele foi emprestado ao time sub-18, onde foi titular. A equipe não foi bem, mas suas atuações valeram um contrato profissional de três anos, o primeiro profissa do menino. É uma sensação muito boa, estou muito feliz. É a realização de um sonho, comemora Marlon, que está de férias na casa dos pais no Monte Alegre. Como todo jogador de futebol, ele sonha em jogar por grandes clubes e um dia chegar na seleção brasileira.
A visita dele ao projeto social foi uma forma de matar a saudade, reconhecer a importância da escolinha para a sua carreira e dar uma esperança à meninada que hoje tá por lá. Vários moleques aqui têm o mesmo sonho que o meu, e eu posso passar pra eles que é possível.
Quem ficou todo empolgado com a visita, além da criançada, é claro, foi o professor Edson Chitão, que toca o projeto no bairro desde 2005. Em sua conta não muito exata, admite, Chitão calcula que cerca de cinco mil crianças do Monte Alegre e do Conde Vila Verde já passaram pela escolinha. O objetivo do projeto é trabalhar o social e dar uma qualidade de vida melhor para essas crianças. Quero que elas tenham humildade, dignidade e lutem sempre com honestidade e trabalho, discursa o professor.