A seleção brazuca masculina de vôlei é tetracampeã da copa dos Campeões. Ontem, o Brasil derrotou a Itália por 3 sets a 2 (25/22, 25/22, 23/25, 20/25 e 15/11), em 2h03, e garantiu o título pela quarta vez em seis edições disputadas - 1997, 2005, 2009 e 2013. O Brasil encerra a com­petição com 12 pontos somados em quatro vitórias e apenas uma derro­ta, pra Rússia, na penúltima rodada.

Com uma seleção renovada, con­tando com somente cinco jogadores que estiveram nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado (Bru­no, Sidão, Lucão, Wallace e Thiago Alves), o Brasil chega ao lugar mais alto do pódio deixando boa impres­são. Na partida de ontem, o oposto Wallace foi o maior pontuador do jogo, com impressionantes 28 acer­tos. O atacante pontuou 22 vezes no ataque, três no bloqueio e três no saque. O central Lucão também se destacou na pontuação, ao marcar 21 pontos - 17 de ataque, três de blo­queio e um de saque.

Wallace comemorou o resultado e falou sobre a emoção de conquistar o título da copa dos Campeões. “Tra­balhamos bastante, treinamos muito para sair com esse campeonato na bagagem e espero que esse tenha sido o primeiro de muitos títulos da nossa geração. Vencer vestindo essa camisa é sensacional”, disse o oposto.

Já o levantador, capitão e filho do técnico, Bruninho, lembrou das duas últimas finais importantes em que o Brasil ficou com a prata. “Precisáva­mos muito desse título. Batemos na trave na Olimpíada, depois de novo na Liga Mundial deste ano, então era muito importante começar um ciclo olímpico com um título de peso como este. Enfrentamos as melhores seleções do mundo e estamos muito felizes. Sinto que cada vez mais es­tou amadurecendo e o mais impor­tante é que temos outros líderes em quadra”, disse Bruninho.

Já o técnico Bernardinho comemo­rou, além do título, a forma como o elenco reagiu depois de perder pra Rússia. “Como o grupo iria sobre­viver depois da derrota (contra a Rússia, por 3 sets a 2) era muito im­portante. Um jogo como aquele nos consome física e emocionalmente. Voltar à quadra e jogar um bom vo­leibol, mesmo que ainda com emo­ções, saber resistir a tudo aquilo e vencer uma partida é algo que há de ser louvado.”