Itajaí

Vila da Regata também tem artesanato peixeiro do bom

Movimento na feirinha de artesanato da Vila da Regata tá fraco. Pessoal diz que mudança na festa atrapalhou

Pedaços de panos coloridos se transformam em acessórios práticos e diversificados. Conchas se tornam lembranças da city peixeira. Até mesmo escamas de peixe servem de matéria-prima pra confecção de enfeites. Não há limites para a imaginação dos artesãos peixeiros, que expõem e vendem seus produtos no evento aventura pelos Mares do Mundo.

As centenas de peças artesanais enchem parte do segundo piso do Centreventos, onde 35 profissionais da associação dos Artesãos de Itajaí e mais quatro grupos convidados estão instalados. Há quadros ...

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As centenas de peças artesanais enchem parte do segundo piso do Centreventos, onde 35 profissionais da associação dos Artesãos de Itajaí e mais quatro grupos convidados estão instalados. Há quadros, bordados, enfeites natalinos e acessórios para uso pessoal e para a casa. O preço varia de um pila a 180 reales.

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Eliane Costa, 47 anos, produz patchwork, que são trabalhos feitos com tirinhas de tecido. A montagem com retalhos resulta em bolsas, lixeiras para carro, porta-celulares e estojos. O preço vai de 10 a 35 reales.

Já as artesãs do grupo Mariama, do bairro São João, de Itajaí, oferecem ao público quadros, chaveiros, sabonetes e acessórios pessoais. As peças menores podem ser compradas por, no máximo, 10 pilas, mas os quadros com pinturas africanas podem custar 50 reales.

As expositoras contam que o evento é mais uma oportunidade de mostrar o trabalho, nem tanto para vender os materiais. “É a primeira vez que participamos. Assim, as pessoas ficam sabendo o que estamos comercializando. Já o movimento não está muito forte”, conta a artesã Maria da Graça Souza Raphael, 61.

Vendas em baixa

Movimento fraco, público diferenciado e falta de divulgação são alguns dos fatores apontados pelos artesãos para a baixa venda. Segundo eles, durante a semana apenas meia dúzia de gatos pingados aparece pra dar um bizu. Durante o finde o movimento até aumenta, mas a comercialização segue abaixo do esperado.

Com o movimento minguado, a artesã Enir Peres Cardozo, vice-presidente da associação peixeira, conta que vendeu apenas seis imãs de segunda-feira até a tarde de ontem, o que dá míseros seis pilas.

“Estamos na fase final da festa e não conseguimos atingir nem 20% da meta”, afirma. Enir conta que na Marejada costumava vender metade dos produtos ainda nos primeiros dias e, muitas vezes, acabava tendo que confeccionar novos materiais durante o evento, para dar conta das vendas.

Para alguns artesãos, a repaginada na Marejada é uma das causas do baixo fluxo de clientes. “Antes tínhamos um público fiel e, com a mudança da festa e da data, perdemos os fregueses. Sinto falta dos turistas que chegavam em caravanas e que estavam empolgados com as festas de outubro”, lamenta Eliane.

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Mesmo com o movimento fraco, quem passou pela exposição na tarde de ontem aprovou o trabalho. “O artesanato é perfeito, e isso aqui tá espetacular. O problema é que precisa de mais divulgação para que as pessoas da região possam conhecer o trabalho”, afirma a aposentada Rosa Sedrez, 79.



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