Os integrantes da equipe do barcão Oman Air Musandam, da categoria Mod70 da regata Jacques Vabre, levaram o mó cagaço esta semana. O velejador irlandês Damian Foxall e o faz-tudo da equipe árabe, Suleiman Al Manji, subiam correndo o caminho entre Cabeçudas e a praia Brava, quando uma aranha atacou o tornozelo direito do omanense, provocando fortes dores e sensações estranhas.
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Apesar do susto, Damian pisoteou a bichona e correu pra buscar ajuda. Fiquei grogue. A aranha saltou na minha perna e não desgrudava. Só lembro que doeu demais, conta Suleiman, que foi levado ...
Apesar do susto, Damian pisoteou a bichona e correu pra buscar ajuda. Fiquei grogue. A aranha saltou na minha perna e não desgrudava. Só lembro que doeu demais, conta Suleiman, que foi levado ao hospital Marieta junto com a aranha morta e com o médico oficial da regata, Jean Yves Chauve.
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A aranha faz parte de uma família de aracnídeos altamente perigosa, mas a que atacou o rapaz, curiosamente, não era venenosa. Se a substância fosse nociva, o paciente poderia ter problemas de respiração, pois o veneno ataca o sistema respiratório, explica dotô Jean.
A Phoneutria, que em grego quer dizer assassina, é chamada no Brasil de aranha de bananeira e tem de 3,5 a 5 centímetros. O atendimento foi rápido. Internamos o rapaz, que foi prontamente medicado. Mandamos todas as informações para especialistas. A aranha não era venenosa, e o paciente foi liberado, conta.
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Depois de passar umas horinhas no hospital peixeiro tomando analgésicos, Suleiman Al Manji foi recebido pelos colegas da Transat Jacques Vabre com um novo apelido: Spiderman (o Homem Aranha).