Itajaí

Prefeitura volta atrás e vai destinar R$ 15 mil pros músicos tocarem no fim de ano

Quem vive de música e não ainda não conseguiu emplacar um som na novela ou nunca se apresentou no Faustão sabe que não é mole conseguir juntar uma graninha pra pagar as contas no fim do mês. Por isso, os artistas locais ficaram putos dos cornos com a notícia de que a prefa de Balneário Camboriú vai dar prioridade pros músicos que toparem tocar digrátis durante os nove dias do festerê de fim de ano.

A programação oficial vai ser lançada na terça-feira, mas o secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Ademar Schneider, já adianta que as bandas que tocarem digrátis terão prioridade pra se apresentar ...

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A programação oficial vai ser lançada na terça-feira, mas o secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Ademar Schneider, já adianta que as bandas que tocarem digrátis terão prioridade pra se apresentar no palco da praça Almirante Tamandaré. Ele jura que a prefa vai destinar R$ 15 mil pra pagar os artistas locais que vão trabalhar nos nove dias de shows e que os cachês das bandas giram em torno de mil contos. Mesmo assim, a prioridade é pros músicos profissionais que quiserem se apresentar na faixa.

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“Porque temos responsabilidade com o dinheiro público”, justifica. Para o bagrão, o gasto de mais de R$ 1,8 milhão do dinheiro público com fogos de artifício não é desperdício nem exagero. “Porque o grande evento é a queima de fogos”, diz.

O presidente da associação Cultural dos Músicos Profissionais de Balneário Camboriú, Vilson Lopes, 50 anos, ficou dicara quando soube que a prefa quer que os artistas do município se apresentem sem cachê. “É muito cômodo pra eles. Quando tem grana trazem de fora, mas quando não tem chamam os artistas locais”, dispara.

Vilson toca há mais de 20 anos, apresenta um programa de TV que divulga os artistas da região e diz que são atitudes como essa que brocham a classe. “O músico de Balneário Camboriú não vive de enfeite de Natal nem de caixa de som: precisa de dinheiro pra viver, pra pagar os impostos e botar o pão de cada dia na mesa”, explica. Assim como no ano passado, nesta temporada Vilson diz que vai procurar palcos alternativos pra tocar em Itapema, onde se sente mais valorizado.

Outro que ficou de bobeira quando soube que a prefa vai dar prioridade pra quem topar se apresentar digrátis foi o vocalista da banda Expresso Rural, Volnei Varaschin, 53. “Só faria de graça se fosse filantrópico. Acho que é uma falta de respeito, e os músicos que tocarem de graça mostram que não se valorizam nem se respeitam”, lasca.

Ele reconhece que há cachês mais altos que os outros e acha normal isso acontecer, já que existem artistas mais famosos. Mesmo assim, acredita que todos os músicos locais tenham que receber pra apresentar o seu trabalho. “A gente não vale nada, então?”, questiona.



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