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Itajaí

Dormindo sentado por causa da dor, espera há três meses por cirurgia

Carlos sofreu duas fraturas na bacia e tá há meses à espera de uma cirurgia

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Tomar banho, trocar de roupa, ir ao banheiro sozinho ou levantar-se do sofá pra desligar a televisão. Tarefas simples? Não pro aposentado Carlos Alberto Werner, 56 anos, que espera desde agosto por uma cirurgia na bacia. Os remédios não dão conta de aliviar a dor, e a única posição suportável é sentado numa cadeira plástica. É nela que dorme todas as noites, já que não consegue esticar as pernas. Pra realizar as atividades cotidianas, depende da ajuda da esposa Maria Juraci, 75.

O perrengue de seu Carlos começou em 1987, quando ficou cego de um dos olhos depois dum acidente. Ele passou a sofrer convulsões e foi nesse período que quebrou o lado direito da bacia e fez a primeira cirurgia.

Na época, ficou 40 dias internado em estado grave. “Minha família ia ao hospital só pra ver se eu já não tinha morrido”, lembra. Ele colocou platina na bacia e melhorou depois da operação. Ficou ...

 

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O perrengue de seu Carlos começou em 1987, quando ficou cego de um dos olhos depois dum acidente. Ele passou a sofrer convulsões e foi nesse período que quebrou o lado direito da bacia e fez a primeira cirurgia.

Na época, ficou 40 dias internado em estado grave. “Minha família ia ao hospital só pra ver se eu já não tinha morrido”, lembra. Ele colocou platina na bacia e melhorou depois da operação. Ficou sete anos encostado, até conseguir a aposentadoria por invalidez. Apesar das dificuldades provocadas pelas sequelas do acidente, o idoso conseguia se virar.



Em março deste ano, numa ida ao banheiro, Carlos tropeçou e sofreu uma queda feia. Quebrou o lado esquerdo da bacia e foi pra faca mais uma vez. Após oito dias internado, voltou pra casa, na rua Sombrio, bairro São Vicente, em Itajaí. Mas uma dor forte começou a incomodá-lo e, numa consulta, ele descobriu que a queda tinha deslocado o pino colocado no lado esquerdo, lá nos anos 1980. Em agosto, ouviu a promessa de que logo logo seria operado pela terceira vez. Até hoje, espera pelo procedimento.

Explica aí, secretária!

Dalva Rhenius, secretária de Saúde de Itajaí, diz que a prioridade é determinada pela gravidade do caso do paciente, e quem faz a escolha é o próprio médico que cuida dos casos. Além disso, as pessoas são chamadas conforme vão abrindo vagas pra cirurgia nos hospitais.


Se o paciente piorar no período de espera, deve solicitar uma nova consulta pra que a situação seja reavaliada. A abobrona não tinha conhecimento do caso de seu Carlos, mas garantiu que iria sinformar. A reportagem tentou contato com o ortopedista Cassiano Ricardo Hoffmann, responsável pelo caso do aposentado, mas não teve sucesso.

Ambulância da prefa não deu as caras

Dona Maria e seu Carlos não têm filhos pra ajudar e contam apenas com a boa vontade de alguns vizinhos. “Mas não dá pra ficar pedindo pra me levarem ao médico. Eles precisam trabalhar, têm as coisas deles”, pondera o aposentado.

O casal sempre aciona uma ambulância da secretaria de Saúde para levar o idoso até o hospital quando precisa siconsultar. O problema, segundo eles, é que além dos constantes atrasos, há vezes que a ambulância sequer aparece. “Já perdi três consultas por isso”, reclama o idoso.


Pra secretária Dalva, a denúncia é grave e será investigada. “Isso não pode acontecer. Se for verdade, vou notificar o gerente de transportes”, afirma a abobrona. Segundo ela, a city tem três ambulâncias pro leva e traz de doentes. Quando os carangos estão todos ocupados, a prefa peixeira libera um carro convencional.

Companheira de todos os momentos

“Essa aí vai morrer primeiro que eu, de tanto andar na estrada pra resolver isso”, diz seu Carlos, sobre a esposa. Dentro e fora de casa, a rotina é dura pra aposentada. Além das tarefas domésticas: cozinhar, lavar e passar, dona Maria faz os corres pra conseguir consultas para o marido e o auxilia em todas as situações do dia a dia. Ela já não tem mais forças no braço e emagreceu muito desde que o perrengue aumentou, em março, com a queda de seu Carlos.


Pra ajudar o idoso a se locomover, como não consegue mais carregá-lo, dona Maria empurra a cadeira de plástico do marido enquanto ele apoia os braços num andador. Seu Carlos fica tanto tempo sentado que já tá sofrendo de outro problema de saúde: tá cheio de feridas pelo corpo.




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