Um acidente grave na BR-470, em Navegantes, matou Antônio dos Santos Barbosa, 34 anos, funcionário do estaleiro dengo-dengo Zemar. Antônio capotou o carro que dirigia entre os quilômetros cinco e quatro da rodovia. A suspeita dos bombeiros é que o rapaz estivesse sem cinto de segurança, já que voou pra fora do possante. O Meriva branco, placa MDK 7397 (Navegantes) passou por cima do rapaz, que teve o crânio rachado e chegou a perder parte da massa encefálica na pista.
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O acidente rolou por volta das 14h30. Antônio perdeu o controle do possante numa reta, capotou em direção à marginal, foi jogado pra fora do Meriva e, por uma trágica ironia, acabou atropelado pelo ...
O acidente rolou por volta das 14h30. Antônio perdeu o controle do possante numa reta, capotou em direção à marginal, foi jogado pra fora do Meriva e, por uma trágica ironia, acabou atropelado pelo próprio carro.
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Quando os bombeiros voluntários de Navega chegaram, o funcionário do Zemar já tinha passado desta pra melhor. A cena era de arrepiar. De acordo com o vermelhinho Leonardo de Paula, o corpo estava jogado cerca de cinco metros longe do carro, de barriga pra baixo, com a cabeça estraçalhada e em meio a uma poça de sangue.
Uma pá de curiosos se reuniu no local pra acompanhar o trampo dos bombeiros. Segundo o bombeiro, as pessoas queriam saber quem era a vítima. Uma moça que estava entre os curiosos pediu pra ver os documentos do rapaz e disse que o conhecia. Ela chamou a família dele, contou Leonardo.
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Cerca de 40 minutos depois, a esposa de Antônio chegou ao local acompanhada da cunhada e de um filho adolescente. Quando confirmou que se tratava do marido, a mulher entrou em estado de choque. Quis ver o corpo do companheiro, mas os bombeiros evitaram que isso acontecesse. Até o IML chegar, não autorizamos ninguém a ver o corpo, nem mesmo a família, até pra não expor, já que a cena era chocante, justificou Leonardo.
E a cena macabra ficou ali por um bom tempo. Segundo o bombeiro, os técnicos do instituto Médico Legal (IML) chegaram pra recolher o corpo cerca de uma hora depois de serem chamados. Tapamos o corpo com uma toalha e colocamos assim mesmo no carro do IML, lembrou o vermelhinho. Além dos bombeiros voluntários, o SAMU também foi chamado pra ocorrência, assim como a polícia Militar e polícia Rodoviária Federal (PRF