Itajaí

Parlaamfri realiza eleição para nova diretoria

Entidade completa três anos mas ainda tenta mostrar a que veio; nomes para a disputa ainda não foram divulgados

O parlamento da Macrorregião da Foz do Rio Itajaí, o Parlaamfri, se prepara pra escolher a nova diretoria. Ontem foi publicado o edital que convoca os 131 vereadores da região pra eleição que rola no dia 20 de dezembro e, também, para a inscrição de chapas, o que pode ser feito até a próxima terça-feira, dia 10.

A eleição pra escolher o presidente e o vice para o exercício de 2014 vai rolar na sede do Parlaamfri, na rua Luiz Lopes Gonzaga nº 1655, bairro São Viça, em Itajaí, das 14h às 17h. Acontece que ...

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A eleição pra escolher o presidente e o vice para o exercício de 2014 vai rolar na sede do Parlaamfri, na rua Luiz Lopes Gonzaga nº 1655, bairro São Viça, em Itajaí, das 14h às 17h. Acontece que só podem concorrer os parlamentares de legislativos que estejam em dia com sua contribuição mensal pra entidade. Além disso, segundo o regimento interno, tem que haver um rodízio entre as citys na diretoria. “Ao longo dos três anos de entidade, já tivemos representantes de Penha, Balneário Camboriú e agora Navegantes. Portanto, só estão aptos para apresentar chapa vereadores de Luís Alves, Camboriú e Itajaí”, explica Fredolino Alfredo Bento (PMDB), vereador de Navega e atual presidente do Parlaamfri.

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Dos 11 municípios da Amfri, apenas cinco contribuíram mensalmente com o Parlaamfri em 2013. A entidade recebeu as contribuições dos legislativos de Itajaí (sete mil reales por mês), Balneário (quatro mil reales), Camboriú (dois mil reales), Navegantes (dois mil reales) e Luís Alves (750 reales), o que dá 15.750 reales por mês.

Os legislativos de Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Balneário Piçarras, Penha e Ilhota deram o cano e não repassaram dindim pra entidade. Se todos contribuíssem, o Parlaamfri deveria receber por mês 27.500 reales (o valor repassado pelas câmaras é calculado de acordo com uma proporção da arrecadação de cada city).

Ainda não existem chapas inscritas nem especulações sobre possíveis interessados em presidir o Parlaamfri. Lino espera, no entanto, que role um consenso em uma única chapa, como aconteceu nas eleições anteriores.

Amadurecimento

Com três anos de existência, a entidade tem sido alvo de críticas, no próprio meio político, por não conseguir mostrar a que veio. Lino considera que essas críticas partem de pessoas que não têm o conhecimento da finalidade e dos trabalhos realizados pelo Parlaamfri. “O objetivo principal do parlamento é buscar soluções para os problemas regionais e também promover a qualificação dos vereadores e assessores parlamentares”, sisplica o peemedebista.

O presidente do Parlamfri diz que deu susgestão de “despartidarizar” a entidade que, segundo ele, ainda carece de amadurecimento. “A própria Amfri levou mais de 30 anos para se consolidar”, justifica o parlamentar dengo-dengo.

Segundo Lino, o Parlaamfri tem sido importante ao articular os vereadores da região na busca por soluções na área de saúde, segurança pública e também a ligação entre Itajaí e Navegantes, que é uma questão estratégica para a região.

Lino conta que já ouviu muitas críticas e destaca a de que o Parlaamfri não atuou no socorro de vítimas das enchentes. “O Parlaamfri não tem esse objetivo. Quem faz isso é a Defesa Civil. Nosso dever é discutir as políticas públicas da região através do associativismo dos legislativos municipais”, carca o vereador.

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A entidade chegou a ter oito funcionários e hoje tem apenas um (contador), tendo também diminuído os repasses dos legislativos em 70%. Em 2013 o Parlaamfri também conseguiu arrego da Amfri, que disponibiliza digrátis uma sala pra que possa continuar funcionando.

Vereadores de bairro

O cientista político Sérgio Saturnino, professor da Univali, acredita que a concepção do Parlaamfri é muito boa, mas não vai pra frente por conta do sistema político do país. Além disso, segundo ele, existem trocentas entidades associativas que buscam uma articulação regional. “O papel do Parlaamfri, que seria o de organizar os interesses da região, fica prejudicado nessa situação porque existem muitas entidades que fazem isso. Dessa forma, o Parlaamfri se torna repetitivo e pouco efetivo”, considera o sabichão.

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Além da dificuldade em se firmar como entidade, o Parlaamfri ainda enfrenta o desgaste da imagem dos parlamentares e também a falta de preparo de muitos vereadores. “O parlamento não é bem avaliado e a influência do Parlaamfri é módica. E para dificultar ainda mais, os nossos vereadores são de bairro e não da cidade, por isso não conseguem conectar o problema que existe no seu bairro com os problemas da região”, conclui o fessor Saturnino.






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