A muvucada eleição pra presidência da Apae e o escândalo da geladeira desviada ainda não tiveram um desfecho. Vera Lucia Figueredo, presidenta da entidade desde 2010, perdeu o cargo pra chapa Renovação. Ela garante que rolaram irregularidades no processo. Duas semanas depois do bafão, Vera procurou o DIARINHO pra dar a versão dela desse rolo todo.
Fiquei doente, revela, sobre o publicado a respeito dela na mídia desde o estouro dos bafões. Vera joga a culpa pela falta de prestação de contas numa funcionária que teria sibandiado pra chapa ...
Fiquei doente, revela, sobre o publicado a respeito dela na mídia desde o estouro dos bafões. Vera joga a culpa pela falta de prestação de contas numa funcionária que teria sibandiado pra chapa de oposição. Ela garante que até o dia 20 os números serão divulgados.
Vera afirma que não teve chance de apresentar a chapa dela aos pais e colaboradores que tinham direito a voto. Segundo ela, um representante da ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tomou as rédeas da eleição, incluiu nomes na lista de votantes, que deveria ser composta apenas por associados e colaboradores da Apae, e não permitiu que ela divulgasse o relatório de atividades da instituição durante os três anos da última gestão. O homem, jura, teria sido chamado pela oposição pra fazer a fiscalização da eleição. Eu não conheço ele. Não se apresentou pra mim. E o certo era que a fiscalização fosse feita por pais, um representando cada chapa, diz.
Rolo da geladeira
Roubo na Apae não existe, faz questão de dizer a atual presidenta, que termina a gestão no dia 31 de dezembro. Vera conta que a Apae recebeu três contêineres de doação da receita Federal e que todos os produtos foram distribuídos a familiares dos alunos, colaboradores e para o bazar de arrecadação de fundos, como também aos funcionários da instituição, incluindo a diretoria.
Segundo ela, só havia uma geladeira entre os produtos doados e tava quase dando briga pra ver quem ia ficar com a grandona. Como solução, Vera resolveu dar a geladeira pro pedreiro que trampa pra Apae, como forma de quitar uma parte da dívida de R$ 9 mil que tinha com ele. Ele resolveu deixar R$ 500 pra contribuir, mas não foi uma venda. Ele só considerou a dívida paga, afirma.
Como o pedreiro mora em Navegantes, a geladeira passou uns dias no prédio em que Vera mora até que ele conseguisse alguém pra buscá-la. Depois de toda a confusão, ele quase devolveu a geladeira, mas eu disse que ele devolvendo ou não, iam continuar falando. Mas foi um mal entendido, eu não tenho maldade, faz questão de dizer.