A associação dos Profissionais do Sexo do Vale do Itajaí (Aprosvi), com sede em Balneário Camboriú, quer organizar a bagunça. O grupo pretende fazer carteirinhas de identificação dos travestis cadastrados na entidade. Segundo a presidenta da associação, Ana Paula, a novidade surgiu depois que o DIARINHO denunciou, na última sexta-feira, o suposto esquema de tráfico de drogas envolvendo travestis na rua 200, em Balneário Camboriú. Esse povinho não é associado, fica lá queimando nosso filme em função de drogas, roubando e incomodando os vizinhos. Algo tem que ser feito, precisa tirar elas de lá, carcou Ana.
Continua depois da publicidade
A travesti disse que pediu pra polícia Militar intensificar as rondas na região da rua 200. Tem que ficar de olho nessas travestis que estão aprontando, explicou. Ana falou que a ideia da carteirinha ...
A travesti disse que pediu pra polícia Militar intensificar as rondas na região da rua 200. Tem que ficar de olho nessas travestis que estão aprontando, explicou. Ana falou que a ideia da carteirinha é diferenciar os bons dos maus profissionais. [Em caso de batida policial] será possível saber quem é cadastrada. Hoje, a entidade tem 15 travestis fichadinhas. Nenhuma delas, garante Ana Paula, aparece nas imagens publicadas pela reportagem semana passada.
Continua depois da publicidade
O major Ronaldo de Oliveira, da PM de Balneário, garantiu que os milicos farão um levantamento da situação na rua 200 atrás de uma forma de minimizar os perrengues. Pra ele, o problema é o motel Guinza, frequentado por travestis e clientes. Já fechamos o motel, mas as autoridades abriram novamente. Enquanto estiver aberto, sempre vai ter aquele problema. O DIARINHO ligou ontem pro motel, mas a atendente não quis se manifestar sobre a reclamação.
Na sexta-feira, o DIARINHO denunciou o comércio de drogas e do sexo que rola solto na rua 200, entre a Terceira e Quarta avenidas. A perturbação do sossego da vizinhança e sacanagem com supostos dimenores estariam rolando.
Continua depois da publicidade
De acordo com moradores do local, os travecos, além de fazerem ponto até altas horas da madruga, usariam menores pra vender maconha e cocaína. Segundo denúncias, a droga seria entregue pelos mototaxistas que circulam na região. A folgação dos profissionais do sexo tá tão descarada que eles se apossaram também de um casarão abandonado na rua 200, onde a putaria rola solta.