Finalmente o rolo da merenda das escolas de Balneário Camboriú pode ter fim. A dona justa autorizou a continuidade da licitação pra compra de carne, e a empresa Francielli Rosa Rosar ME entregou as amostras dos alimentos pra análise na sexta-feira. A pendenga se estende desde junho, quando a primeira licitação foi cancelada e a situação foi parar na dona justa. Em agosto, um novo processo foi aberto, mas brecado pela dona justa pra verificação de possíveis irregularidades. Agora, a juíza da Vara da Fazenda Pública, Adriana Lisbôa, constatou que não há nada de errado no procedimento, e o processo pode continuar.
A primeira colocada na disputa da merenda, a empresa New Way Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, não passou na etapa de amostragem e foi desclassificada da licitação. Agora a segunda colocada ...
A primeira colocada na disputa da merenda, a empresa New Way Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, não passou na etapa de amostragem e foi desclassificada da licitação. Agora a segunda colocada, Francielli Rosa Rosar ME, vai apresentar os produtos pra análise técnica. O contrato de quase R$ 1,4 milhão é pro fornecimento de carne, salsichas e enlatados pra 16 unidades de ensino, mais a Apae de Balneário.
O lanche da criançada nas escolas municipais da Maravilha do Atlântico tá ameaçado de ficar sem carne desde o início de junho, quando o fornecimento do rango foi suspenso por ordem judicial. O caso foi encaminhado pra dona justa a pedido da Francielli Rosa Rosar ME, na época também segunda colocada no pregão. A empresa alegou que a primeira colocada não teria apresentado parte da documentação dentro do prazo estabelecido no edital.
No fim das contas, a prefa acabou cancelando aquela licitação e abrindo um novo processo. No entanto, a Rosa Rosar mais uma vez encrencou e levou o caso pra Justiça, alegando mais irregularidades no trâmite. Contudo, desta vez levou a pior. Enquanto avaliava o caso, a juíza Adriana Lisbôa pediu a suspensão momentânea da licitação, mas concluiu que não havia nenhuma treta.
De tanto que tentou, é bem capaz de a empresa barraqueira ganhar a licitação, caso as amostras sejam aprovadas. Apesar disso, a Rosa Rosar já foi alvo de várias denúncias na época em que fornecia alimentos pra educação, em 2011 e 2012. A empresa é acusada de oferecer carne de péssima qualidade, misturada com pedaços de ossos moídos. Contudo, o proprietário da empresa, Raulino Raul Rosar, nega o perrengue. Eu trabalhei esses anos pra prefeitura e nunca fui notificado por irregularidades. Os nossos produtos são de ótima qualidade e provamos isso com laudos técnicos, garante.
O resultado das amostras da Rosar só deve ser divulgado na terça-feira. De acordo com o diretor da divisão de gestão de Materiais e Serviços da prefa, Rui Jan Dobner, a intenção é começar o ano letivo com esse processo já finalizado.