O clima natalino brochou quando o corpo de um homem foi encontrado na tarde de quarta-feira por um casal que caminhava perto da antiga usina de açúcar, no bairro Pedra Amolar, em Ilhota. Enrolado numa toalha de mesa natalina e em um pedaço de plástico, o corpo estava jogado à beira de um arrozal. Um tiro na cabeça indicava que a morte tinha sido violenta e o cheiro forte denunciava o avançado estado de decomposição. A polícia Civil ainda não identificou o morto.
Continua depois da publicidade
O corpo apareceu por volta das 15h30 na rua José Geraldino. Segundo a polícia Militar de Ilhota, que foi chamada para atender a ocorrência, um casal caminhava na rua quando viu a cena e acionou ...
O corpo apareceu por volta das 15h30 na rua José Geraldino. Segundo a polícia Militar de Ilhota, que foi chamada para atender a ocorrência, um casal caminhava na rua quando viu a cena e acionou os fardados. Os policiais encontraram o embrulho jogado próximo ao córrego que drena a água de uma plantação de arroz. Devido à posição do corpo, com a cabeça para baixo, o sangue acumulado fez com o que a cabeça apodrecesse mais rápido do que o resto do corpo, por isso já não era possível reconhecer a vítima. Sem ter muito o que fazer, os policiais isolaram a área até a chegada dos técnicos do instituto Geral de Perícias (IGP).
Continua depois da publicidade
O corpo foi levado ao instituto Médico Legal (IML) de Blumenau. O homem, que tem entre 25 e 35 anos, levou um balaço na cabeça, o que reforça a tese de assassinato, já trabalhada pela polícia Civil de Gaspar.
De acordo com um dos policiais civis, o simples fato de o homem ter sido encontrado enrolado na toalha de Natal já indicava que ele foi morto, já que é pouco provável um suicida se enrolar numa toalha antes de tirar a própria vida. Devido ao estado em que o homem foi encontrado, o crime deve ter rolado há cerca de três dias.
Continua depois da publicidade
Até o final da manhã de ontem, o corpo permanecia no IML da Terra dos Alemóns, à espera de identificação. O homem era pardo e tinha várias tatuagens. Um dragão no braço direito, Lorena escrito nas costas, um rosto desenhado no braço esquerdo, os nomes Aline e Maycon tatuados no punho esquerdo, além de uma rosa dos ventos (aquelas que indicam o norte, sul, leste e oeste) desenhada no ombro. No lábio inferior da boca, a vítima ainda tinha um piercing.