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As bebidads teriam entrado no Brasil sem recolher impostos e há suspeita de falsificação de algumas garrafas.

As bebidads teriam entrado no Brasil sem recolher impostos e há suspeita de falsificação de algumas garrafas.

A operação, batizada de Bafômetro, contou com 11 fiscais da Receita e 14 policiais, e apreendeu grande quantidade de vinhos paraguaios, argentinos, uruguaios, espanhóis, italianos e chilenos.

As bebidas guentadas não tão de acordo com a lei de importação, que exige rótulos em português, registro no Ministério da Agricultura e selo de recolhimento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Sem pagar impostos, as banquinhas conseguiam vender as bebidas 100% mais baratas que o comércio que cumpre à lei.

As lojas que tiveram garrafas apreendidas foram a Adega Rafael, Suprema e Mini Adega - que ficam em frente ao camelódromo da igreja Santa Inês.

Um depósito de bebidas que fica em uma rua próxima ao camelô e pertence a um dos lojistas também foi visitado pelos policiais. As cerca de 2,4 mil garrafas somam cerca de R$ 700 mil. Elas foram guardadas no depósito de Mercadorias Apreendidas (DMA) da Receita Federal de Itajaí.

O inspetor-chefe da Receita Federal em Itajaí, Luiz Gustavo Robetti, conta que o processo para fiscalizar as possíveis as irregularidades pode demorar cerca de 20 dias. Durante esse prazo, os comerciantes poderão juntar documentos. Se for confirmado o crime de descaminho, contrabando ou pirataria, as garrafas serão destruídas e a Receita Federal fará uma representação junto ao Ministério Público.

O crime de contrabando ou descaminho pode render pena de um a quatro anos de prisão. A pena para adulteração de bebidas varia de quatro a oito anos de reclusão. EG n

Como comprar bebidas importadas com segurança

Um bom vinho, seu uísque preferido ou qualquer bebida industrializada pode ser vítima de falsificação. Pra não comprar vinagre por vinho, o que pode até causar um problemão de saúde, fique ligado. O DIARINHO enumerou umas dicas para você acertar nas compras e não ajudar falsificadores e contrabandistas a faturarem nas costas dos outros.

Rótulo em português

Parece óbvio, mas não é. Todas as bebidas estrangeiras vendidas regularmente no Brasil precisam estampar no rótulo do verso da garrafa informações em português sobre o importador e distribuidor. Se tiver só o blablablá gringo, desconfie.

Selo de IPI

A ausência do selo do IPI é um forte indício de irregularidade. A selagem ocorre junto ao produtor, no exterior ou no Brasil, assim que entra em terras tupiniquins. E ela não serve apenas para as bebidas importadas, mas para lacrar as nacionais também. Do contrário, você poderá estar comprando uma bebida falsificada.

Nos bares da vida

Quando for comprar uma dose de bebida em um bar, daí fica mais difícil saber a procedência. Para não correr riscos, peça para ver a garrafa - para conferir o selo do IPI e as informações em português do importador e distribuidor brasileiro. Se o garçom se negar ou se faltarem informações, é importante denunciar à Receita Federal.