Os bombeiros militares foram chamados pra combater o incêndio, que destruiu parte do mercado Gisele, que fica na esquina da rua Osvaldo Cruz com a rua Romualdo Sedrez, no loteamento Abdón Fóes.
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As chamas consumiram tudo o que tinha no escritório do mercado, que funcionava num mezanino no segundo andar. Os bombeiros conseguiram controlar o fogo antes que se alastrasse para o resto do estabelecimento.
O mercado Gisele ainda não tinha sido aberto no momento do incêndio. As causas do fogaréu ainda são desconhecidas.
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O comerciante Alcides Silvestre dos Santos, 64 anos, e o filho, Bruno Felipe dos Santos, 22, estavam em casa na hora do incêndio. Foram os vizinhos que avisaram os bombeiros. Os donos, que tavam se preparando para abrir o mercado às 7h30, também foram alertados.
Quando chegaram no local, Alcides e Bruno avistaram muita fumaça e uma coluna de fogo saindo pela cobertura. O comerciante conta que as chamas chegaram aos 10 metros. O teto que era de folha de metal derreteu.
Bruno diz que os bombeiros vinham de uma outra ocorrência e, por coincidência, tavam passando pela região. Daí conseguiram chegar mais rápido para conter o fogo. A agilidade dos bombeiros ajudou bastante, elogia.
Com duas viaturas de combate a incêndio, os vermelhinhos levaram cerca de uma hora e gastaram 2,5 mil litros de água pra combater as chamas. A parte debaixo do mercado, onde ficam os corredores de compras e o depósito, não foi atingida. Ninguém se feriu.
No escritório que foi destruído pelo incêndio estavam computadores, mesas, cadeiras e armários, além de notas fiscais e boletos. No local também tavam estocados diversos fardos de papel higiênico. Derreteu tudo. Não sobrou nada, lamenta Bruno, ainda sem ideia do prejuízo causado.
Hoje o mercado abre as portas
Ontem, os donos e funcionários do mercado Gisele trabalhavam duro pra limpar e arrumar as coisas. O próprio Alcides botou a mão na massa e, com uma pá, recolhia o que agora era entulho pra jogar dentro de uma caçamba.
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O estabelecimento volta a atender os clientes normalmente hoje, garantem os comerciantes. Ontem, não houve condições de atendimento. As partes danificadas da cobertura foram trocadas e o sistema elétrico foi arrumado. Mas o escritório continua sem condições.
O mercado funciona há 34 anos e nunca tinha sofrido um incêndio. Tem que arrumar, não tem jeito. Não pode parar, disse Alcides.
À boca pequena, o povão dizia que um cachorro que ficava dentro do mercado tinha morrido. Os donos garantiram que não havia nenhum dógui dentro do mercado no momento do incêndio.